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Agronegócio

Churrasco econômico: Como a carne bovina está voltando à mesa dos brasileiros sem pesar no bolso

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Os analistas afirmam que essa redução no valor pode chegar até 5% no fim deste ano, mas os preços não voltarão a ser os mesmos anteriores a pandemia. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a quantidade de carnes brancas e escuras, será de 20,77 milhões de toneladas, o que representa por volta de 5% em relação ao ano passado.

Esse cenário pode ser explicado também pelo comércio exterior, com aspectos importantes como a queda do dólar e maior confiabilidade da indústria brasileira. Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada em comércio exterior. “O fator principal para a diminuição do preço da carne está ligado ao preço de grãos, que tiveram uma queda no valor este ano. Nos últimos anos, os produtos se tornaram mais caros, principalmente com o impacto da Guerra da Ucrânia, fazendo com que o custo total para a pecuária ficasse mais cara naquele período. Desta forma, os produtores podem ter uma expectativa melhor para esse ano, até mesmo considerando a exportação da carne brasileira”, declarou o executivo.

Mesmo com a queda, o Brasil ainda exportou 42,809 mil toneladas de carne bovina apenas na primeira semana de maio, segundo os dados da Secex. Durante os anos de 2020 até 2023, o preço da carne teve um aumento de 70%, fazendo com que a carne ficasse inacessível para muitos brasileiros. Pesquisas apontam que não é apenas a carne vermelha que vai ter uma queda no valor, o frango e o porco também devem ficar mais baratas nos próximos meses.

“Com novas parcerias internacionais e com novos mercados a serem explorados, tal como maior certeza na exportação de carne para a China, podemos registrar uma queda do preço para o consumidor final este ano. Mas ainda depende do cenário externo e de soluções econômicas. Um exemplo disso é quando tratamos dos grãos, para mercados que anteriormente dependiam da importação do produto europeu”, completou o executivo. As carnes como filé-mignon e alcatra tiveram uma queda de 4,5% até 6,5% no primeiro trimestre.

Fonte: portaldoagronegocio

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