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Agronegócio

Cascudinho-da-Soja: Desafios e Estratégias para Proteger a Safra 2024/2025

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A praga conhecida como cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem se mostrado uma ameaça crescente para as lavouras no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste, onde pode causar perdas significativas na produtividade da soja. Segundo dados da Embrapa, áreas infestadas por essa praga podem sofrer danos de até 30% na produtividade, o que equivale a uma redução de 8 a 10 sacas por hectare.

De acordo com Hudslon Huben, gerente de go-to-market (GTM) e field force effectiveness (FFE) da ORÍGEO, o cascudinho-da-soja ataca principalmente no início do ciclo da cultura, mas pode causar danos em todas as fases de desenvolvimento da planta. Na fase de larva, a praga se desenvolve no solo e danifica as raízes. Já na fase adulta, o inseto se alimenta da base do caule das plantas jovens, o que pode comprometer seriamente o desenvolvimento das lavouras, impactando até mesmo uma safra potencialmente recorde.

Os maiores prejuízos ocorrem quando o cascudinho-da-soja atinge as plantas adultas, que podem ter suas plântulas, caules, hastes e pecíolos destruídos. Quanto mais jovens forem as plantas, maiores são os danos causados pela praga. Porém, o cascudinho também pode atacar plantas mais desenvolvidas, levando-as ao murchamento e secagem. A infestação é especialmente danosa em períodos de estiagem, o que pode resultar na morte das plantas ou no enfraquecimento dos caules, tornando a lavoura ainda mais vulnerável.

“É essencial que os produtores monitorem de perto suas lavouras, pois uma infestação de cascudinhos pode inviabilizar o desenvolvimento da soja, causando sintomas como amarelecimento, murcha, tombamento e morte das plantas”, alerta Huben. “Além disso, o controle da praga é desafiador, e quando ocorre em conjunto com a falta de chuvas, os danos podem ser ainda mais severos.”

Para um manejo eficaz, Huben enfatiza a importância da correta identificação da praga, pois o cascudinho-da-soja é frequentemente confundido com outra praga similar, o torrãozinho (Aracanthus mourei). A identificação correta é crucial, pois as larvas do cascudinho-da-soja são amareladas e vivem no solo, enquanto os adultos apresentam uma coloração preto-fosca, que pode variar do marrom ao acinzentado, dependendo do tipo de solo.

A ORÍGEO, joint venture da Bunge e UPL, recomenda uma estratégia de manejo que combine monitoramento constante e a aplicação de produtos registrados e eficazes, como o inseticida Feroce, da UPL. Este produto, que recebeu registro para o combate ao cascudinho-da-soja, é destacado como uma das poucas soluções eficazes no controle dessa praga.

“A fórmula do Feroce combina duas das melhores moléculas contra insetos sugadores, proporcionando alto desempenho e qualidade no combate à praga. O uso de soluções registradas e eficazes é fundamental para proteger as plantas jovens e garantir uma colheita mais saudável e produtiva”, conclui Huben.

Fonte: portaldoagronegocio

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