Como ocorreu com a produção de carne de frango no 1º semestre do ano, seria natural concluir que a queda – de, aproximadamente, 1,7% – nas exportações brasileiras de carne de frango dos oito primeiros meses de 2024 seria reflexo, também, do cataclisma enfrentado pelo Rio Grande do Sul entre os meses de abril e maio.
É verdade que as exportações gaúchas foram profundamente afetadas, os dados preliminares da SECEX indicando redução de volume de, praticamente, 10% sobre idêntico período de 2023. Mas o Rio Grande do Sul não se encontra sozinho nesse processo, pois as reduções estão presentes em 16 das 23 Unidades Federativas que exportaram carne de frango nos primeiros dois terços do ano.
Em função desse desempenho, quatro das cinco Regiões brasileiras completam o período com retração no volume embarcado. Ou seja: a única exceção é observada na Região Norte e determinada por Roraima, cujas exportações (correspondentes a apenas 0,04% do total exportado pelo Brasil) aumentaram mais de 230% neste ano.
Fonte: portaldoagronegocio