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Agronegócio

Carne bovina de segunda: retornando aos níveis pré-pandemia, o poder de compra do frango volta a ser a opção favorita do consumidor

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Em junho, encerrando o primeiro semestre de 2023, o frango resfriado registrou o maior de compra em 15 meses, ou seja, o preço da carne bovina de segunda no mês possibilitou adquirir 3,165 kg de frango resfriado, 8% e 21% superior às registradas, respectivamente, em junho do ano passado e, cinco meses depois, no mês de novembro (neste, o menor poder de compra do frango dos últimos nove anos).

A despeito, no entanto, do aumento recente, na média do semestre a capacidade de compra do frango foi inferior à observada no triênio 2020/2022. Na prá, retornou – pode-se dizer – ao normal, ou seja, aos mesmos níveis observados antes da pandemia.

Como indica o gráfico abaixo, no triênio 2017/2019 a relação de preço entre o frango resfriado e a carne bovina de segunda foi de 1 por 3, ou seja, o valor de 1 (um) quilograma de carne de segunda sendo suficiente para adquirir, mais exatamente, 2,957 quilogramas de frango.

Já com a pandemia (mas não só devido a ela), o poder de compra do frango chegou a subir para perto de 4 kg. Porém, na média do triênio 2020/2022 aumentou mais de 10% em relação ao triênio anterior, ficando em 3,266 kg.

É verdade que a redução no poder de compra do frango começou antes da chegada de 2023. De toda forma, na primeira metade do corrente observou-se o retorno aos níveis pré-pandemia, com o valor da carne bovina de segunda (1 kg) correspondendo a 2,955 kg de frango resfriado.

Em outras palavras, perdeu-se um dos atrativos que favorecia o consumo da carne de frango. E isto deve merecer a atenção da avicultura.

Fonte: portaldoagronegocio

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