A criação de equinos na Zona da Mata mineira recebe um novo fôlego em 2024, com três programas especiais promovidos pelo Escritório Regional do Sistema FAEMG SENAR, sediado em Juiz de Fora. As ações, voltadas à capacitação de profissionais da equideocultura, abrangem as cidades de Juiz de Fora, Chácara e Bicas, e têm como foco a formação de mão de obra qualificada para o setor, que desempenha papel estratégico na economia local.
Programa de Formação por Competências
Uma das iniciativas em destaque é o Programa de Formação por Competências, iniciado pelo Sindicato Rural de Juiz de Fora, que visa capacitar 31 profissionais em duas turmas. O curso abrange temas fundamentais como criação, manejo, alimentação e bem-estar dos equinos. A demanda pelo programa foi originada pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, e a segunda turma terá início no próximo dia 14 de outubro. As atividades, que combinam aulas teóricas e práticas, se estenderão até agosto de 2025, sendo realizadas tanto no auditório do Sindicato Rural quanto em haras da região.
Programa Jovem no Campo
Outro programa de destaque é o Jovem no Campo, que também inclui a criação de equinos em seu currículo. A edição mais recente do programa começou na última semana e conta com a participação de 15 jovens, entre 15 e 21 anos, das cidades de Bicas, Guarará e Maripá de Minas. Em Chácara, o programa está em andamento desde maio de 2023, com 20 alunos matriculados.
O conteúdo do curso aborda desde equitação e doma até manejo, alimentação e preparação dos cavalos para pista. Além disso, o programa inclui módulos voltados ao empreendedorismo e motivação, sendo realizado no contraturno escolar, uma semana por mês. A previsão é que as atividades em Chácara se encerrem em novembro de 2023, enquanto a turma de Bicas deverá concluir o curso em fevereiro de 2024.
Essas iniciativas reforçam o compromisso do Sistema FAEMG SENAR com o desenvolvimento da equideocultura e com a qualificação de mão de obra especializada, contribuindo para o fortalecimento e a sustentabilidade do setor na região da Zona da Mata.
Fonte: portaldoagronegocio
