O Brasil, segundo o que informa a TF Agroeconômica, é praticamente o principal destino para o milho no mercado de exportação. “A cotação de dezembro recuou para $ 95/bushel, julho23 manteve-se em $ 50 cents/bushel e agosto23 permaneceu em $ 81 e setembro foi cotado também a $ 81 cents/bushel”, comenta.
“O programa americano de soja está forte, mas do milho está devagar quase parando. A Ucrânia deve entrar ofertando embarque janeiro. Mas enquanto isso não acontece, o Brasil é praticamente a única alternativa. Corretores comentam que a costa do Pacífico na América do Sul está pedindo preço no Brasil. Quando isso acontece é porque o milho americano precisa cair. O cenário de demanda de milho nos EUA está muito fraco: muito caro na exportação; queda na demanda interna de gasolina e; a gripe aviária acabando com a avicultura americana. Fundos reduziram a posição comprada em mais de 100 mil contratos em duas semanas”, completa.
O Paraguai segue com negócios basicamente para o mercado local. “O mercado de milho no Paraguai avança lentamente, mas de forma constante. Os vendedores estão um pouco mais retraídos, em busca de melhores negócios, enquanto os preços têm se mantido relativamente estáveis nos últimos dias. Alguns compradores locais chegam em alguns momentos mais agressivos, assim como a FAS Assunção, que foi mais atrativa na segunda quinzena da semana, estimulando alguns negócios”, indica.
“A perspectiva cada vez mais forte de desidratação da PEC da Transição e acenos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva à agenda de responsabilidade fiscal levaram o dólar a recuar na sessão desta segunda-feira (21), na contramão da onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. Segundo profissionais do mercado, investidores deram continuidade hoje ao movimento de ajustes e realização de lucros iniciado na sexta-feira, aparando excessos cometidos nos pregões anteriores em meio à “reprecificação” da taxa de câmbio à percepção de aumento de risco fiscal”, conclui.
Fonte: portaldoagronegocio