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Agronegócio

Brasil deve reduzir exportações de milho em 2024/25, indica Conab

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, em seu 4º levantamento da safra de grãos 2024/25, que o plantio da primeira safra de milho no Brasil atingiu 80,8% da área prevista até o final de dezembro. Embora o cultivo continue em andamento nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Pará, a conclusão está prevista para meados de março. O clima tem favorecido o desenvolvimento da cultura, com chuvas frequentes intercaladas com períodos de sol nas principais regiões produtoras. No entanto, a Região Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, tem enfrentado uma redução nas precipitações, o que tem causado deficit hídrico em algumas lavouras, comprometendo o potencial produtivo.

A área destinada ao plantio da primeira safra de milho em 2024/25 foi estimada em 3.717 mil hectares, o que representa uma redução de 6,4% em relação ao ano anterior, em razão da baixa cotação do cereal no mercado, que levou os agricultores a diversificarem suas opções de cultivo.

O plantio da segunda safra de milho já foi iniciado no Mato Grosso e deverá se intensificar entre o final de janeiro e fevereiro, dependendo da colheita da soja. A área plantada para essa safra é estimada em 16.596,6 mil hectares, o que significa um aumento de 1% em comparação ao ciclo anterior, impulsionado pela elevação dos custos de produção e pela valorização do milho.

A colheita da terceira safra já foi concluída, com 643,3 mil hectares plantados e uma produção estimada de 2.480,3 mil toneladas.

Em termos de produção total, a Conab projeta que a safra 2024/25 resultará em 119,6 milhões de toneladas de milho, um crescimento de 3,3% em relação ao ciclo anterior. A produtividade deverá aumentar em 3,8%, embora a área total plantada registre uma redução de 0,4%.

No mercado interno, a demanda por milho deve crescer 3,3%, totalizando 86,4 milhões de toneladas consumidas no Brasil em 2025. Por outro lado, as exportações devem enfrentar uma diminuição no volume enviado ao exterior, com a expectativa de 38,5 milhões de toneladas para o ciclo 2023/24, uma queda de 29,5% em comparação ao período anterior. Para 2024/25, projeta-se uma leve redução nas exportações, influenciada pela maior demanda interna e pela oferta reduzida do cereal para comercialização internacional.

Quanto aos estoques de milho, a previsão é que o Brasil termine a safra 2024/25 com 3,4 milhões de toneladas armazenadas, o que representa um aumento de 40,8% em relação ao ciclo anterior.

Fonte: portaldoagronegocio

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