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Agronegócio

Bioinsumos contribuem para manter a alta produtividade brasileira da safra de algodão

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Bioinsumos contribuem para manter a alta produtividade brasileira da safra de algodão

Quinto maior produtor de algodão no mundo, o Brasil tem potencial para se tornar líder do mercado global nos próximos anos. Para a safra 2022/23, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima que o país colherá 2,92 milhões de toneladas de pluma, 14,5 % acima dos 2,55 milhões colhidos em 2021/22. Diante de números tão positivos, existe a necessidade de redobrar os cuidados com as pragas que ameaçam as lavouras. 

A boa notícia é que o mercado de biológicos também está em ascensão e tem se destacado como um forte aliado no combate a fungos, insetos e, em especial, aos nematóides, como explica Luiz Cláudio Micelli, agrônomo e gerente de produtos para cereais da Agrivalle.

Os nematóides são capazes de afetar uma variedade de plantas consideráveis e, para controlá-los, é preciso uma série de intervenções associadas, como a rotação de culturas e o uso de biodefensivos.  “O Profix, defensivo biológico desenvolvido pela Agrivalle, desempenha um papel importante por dispor de um mix de três microorganismos capazes de atuar nas diferentes fases de desenvolvimento das pragas e, ainda, melhorar a biota do solo”, explica.

O uso de bioinsumos no controle de problemas que prejudicam o plantio de algodão vêm ganhando adeptos e os bons resultados já podem ser vistos nas plantações de Minas Gerais, estado considerado referência em controle biológico no cultivo da fibra. Manejando bioinsumos de forma estratégica, os agricultores mineiros desenvolveram um sistema de produção bastante sustentável. Com isso, reduziram o uso de agroquímicos e desfrutaram de outras vantagens, como o aumento da produtividade, da saúde do solo, resultando em uma pluma de qualidade superior.  

O especialista acrescenta que os benefícios vão além da lavoura e impactam o ecossistema como um todo. “Nota-se o aumento no número de polinizadores, em especial das abelhas, bem como da população de inimigos naturais de pragas prejudiciais à safra de algodão”, pontua.

É exatamente este o raciocínio por trás dos bioinsumos: por serem desenvolvidos a partir da combinação de microorganismos e da interação entre as inúmeras formas de vida, essas relações se desencadeiam entre si e se tornam ferramentas ativas no manejo. É o caso do Algon e do Raizer, bioestimulantes com extrato de algas e aminoácidos com propriedades que auxiliam no desenvolvimento vegetativo da cultura, permitindo que a planta suporte adversidades climáticas. 

O portfólio da Agrivalle inclui ainda o Shocker, primeiro fungicida microbiológico registrado com três microrganismos na formulação. É assim também com Twixx-A, uma opção diferenciada pela combinação de duas cepas de Bacillus amyloliquefacien.  “Outra inovação está no biológico à base de Beauveria, o Auin CE, que tem como diferencial a sua formulação líquida em um concentrado emulsionável, promovendo melhor adesão ao controle de insetos sugadores”, explica. 

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