A manhã desta terça-feira (21) testemunha uma queda nos preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3), refletindo uma dinâmica similar ocorrida na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 10h07 (horário de Brasília), as principais cotações oscilavam entre R$ 59,27 e R$ 65,82, mostrando uma tendência negativa no mercado nacional.
Mercado Nacional
No cenário interno, os contratos para julho/24 eram negociados a R$ 59,27, apresentando uma queda de 0,22%. Enquanto isso, o setembro/24 registrava o valor de R$ 62,82, com uma desvalorização de 0,41%, e o novembro/24 era cotado a R$ 65,82, refletindo uma baixa de 0,29%.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago, as movimentações negativas também foram observadas, impactando os preços internacionais do milho. Por volta das 09h44 (horário de Brasília), os contratos para julho/24 eram cotados a US$ 4,57, com uma desvalorização de 2,75 pontos. Enquanto isso, o setembro/24 era negociado por US$ 4,68, representando uma perda de 2,25 pontos. O dezembro/24 registrava o valor de US$ 4,82, com uma baixa de 1,75 pontos, e o março/24 estava em US$ 4,95, apresentando uma queda de 1,75 pontos.
Causas da Tendência Baixista
Segundo relatórios do site internacional Farm Futures, a queda nos preços do milho nesta manhã se deve ao progresso acima do esperado das plantações nos Estados Unidos, conforme relatado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no dia anterior. Até o dia 19 de maio, cerca de 70% da safra de milho nos EUA já havia sido plantada, representando um aumento significativo em relação à semana anterior, impulsionado por condições favoráveis de trabalho de campo.
Jacqueline Holland, analista da Farm Futures, destaca que, embora o progresso do plantio tenha ficado 5% abaixo da média de cinco anos de acordo com o relatório da semana anterior, os números mais recentes indicam que o plantio está se aproximando das expectativas sazonais, ficando apenas 1% abaixo do valor histórico de referência. Esses dados sugerem que o progresso do plantio está se alinhando às normas sazonais, influenciando assim a dinâmica de preços no mercado internacional do milho.
Fonte: portaldoagronegocio