Conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (31) pela Emater/RS, a produção de tabaco no Rio Grande do Sul está se desenvolvendo de forma satisfatória, favorecida por condições climáticas adequadas em diversas regiões do estado. Na área de Pelotas, os transplantes de mudas para as lavouras definitivas estão em pleno andamento, com 92% da área destinada à safra de verão já coberta. Contudo, chuvas recentes provocaram erosão em algumas áreas, o que exigiu a readubação de cultivos e, consequentemente, elevou os custos de produção.
De acordo com a Emater, em Santa Rosa, as plantações apresentam bom desenvolvimento, com ênfase no controle de plantas invasoras e pragas. Em São Paulo das Missões, a cultura mantém-se em boas condições, com previsão de produtividade elevada, estimada em cerca de 2.300 kg/ha após o processo de secagem. Na cidade de Soledade, a colheita do terço inferior das folhas já teve início, com qualidade satisfatória. Em Frederico Westphalen, o plantio foi concluído, e as atividades de controle de pragas e desponte do tabaco continuam, apontando para uma safra promissora.
Entretanto, a instabilidade climática trouxe alguns desafios. Ventos fortes e granizo atingiram pequenas áreas em São Francisco de Assis e Jaguari, provocando o tombamento de plantas. Em Santa Maria, embora o prognóstico de produtividade seja otimista, o excesso de umidade resultou em incidências de podridão olho-de-boi nas lavouras situadas em regiões mais baixas, comprometendo a qualidade das folhas. Além disso, a indefinição nas normas de comercialização gera preocupação entre os produtores, que estão enfrentando uma conjuntura de aumento nos custos, conforme indicado pelo Informativo Conjuntural.
Fonte: portaldoagronegocio