À primeira vista, seria um novo recorde para o período. Mas não é. Pois o volume produzido nos quatro primeiros meses deste ano ficou cerca de 1,75% abaixo do registrado em idêntico período de 2021, ocasião em que a APINCO registrou produção de, praticamente, 2,285 bilhões de pintos de corte.
Fechando o quadrimestre, em abril foram produzidos 547,1 milhões de pintos de corte, volume que representou reduções de cerca de 3,5% sobre o mesmo mês do ano passado e (nominalmente) de quase 5% sobre o mês anterior, março de 2023. Porém, abril é mês mais curto. E isto considerado, a produção real do período recuou pouco mais de 1,5% em relação a março.
Note-se, de toda forma, que pelo segundo mês consecutivo a produção real ficou aquém da registrada um mês antes. Com isso, o volume efetivamente produzido no bimestre março/abril (indicado pela produção média diária) foi inferior ao do bimestre janeiro/fevereiro – o que é fato raro, já que o segundo bimestre é mais longo que o primeiro.
Por ora, em 12 meses, a produção acumulada vai pouco além de 6,9 bilhões de pintos de corte, volume 1% superior ao registrado em idêntico período anterior, valendo observar, neste caso, que esse resultado está sendo influenciado pela alta produção do último trimestre de 2022, período em que a produção média mensal superou os 607 milhões de cabeças.
Dessa forma, mantida a média observada no primeiro quadrimestre de 2023 – pouco mais de 561 milhões de pintos de corte mensais – o total anual será ligeiramente inferior ao do ano passado.
fonte: portaldoagronegocio