Como em anos anteriores, o teste será realizado em parceria com a Embrapa Pecuária Sul, nas instalações do centro de pesquisa em Bagé (RS). Para participar, os pecuaristas precisam inscrever seus reprodutores junto ao setor de fomento da Angus por meio do e-mail registro@angus.org.br até 10 de março. A prova será subsidiada pela associação com bônus de até R$ 2.000,00 por reprodutor, o que representa mais de 50% do custo total.
A Prova de Eficiência Alimentar Angus tem previsão de início em 15 de março, com recepção dos animais em Bagé. Após um período de adaptação de cerca de 20 dias, passarão a ser coletados os dados dos touros. Com base nas informações, será indicada a “Elite” da prova. “Buscamos destacar aqueles animais superiores que são capazes de entregar maior quantidade de carne premium com o menor consumo de alimento. Esse é um processo que está alinhado com a tendência de seleção de animais mais eficientes, um propósito claro da nova gestão que se inicia na Associação Brasileira de Angus”, pontuou o gerente de Fomento da Angus, Mateus Pivato. Na sequência, a Angus possibilitará também a aferição das emissões de metano, o que deve ocorrer de forma concomitante à PEA.
Com os dados das Provas de Eficiência Alimentar realizadas ao longo dos anos e da edição de 2023, a Angus prepara a população de referência que viabilizará o lançamento da inédita DEP de Eficiência Alimentar. “No momento em que conseguirmos atrelar essa característica à genômica, teremos um salto consistente na seleção que beneficiará todos os rebanhos genotipados e não apenas os exemplares que se submeteram às provas”, completou Pivato.
De acordo com o pesquisador e chefe geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, já neste ano, o sistema irá gerar DEPs de Eficiência Alimentar para os animais que participarem das provas e para seus ascendentes diretos (pais e mães). “Ainda não conseguimos estender as DEPs a toda população da raça porque a amostra de resultados para essa característica ainda é pequena em relação ao universo de animais registrados. Por essa razão, é fundamental a adesão de criadores à prova e que se aumente significativamente o número de animais testados anualmente”, explicou Cardoso.
Fonte: portaldoagronegocio
