A agropecuária goiana registrou saldo positivo de 1.093 vagas de emprego em julho. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgado nesta segunda-feira (29/8), o setor admitiu 6.668 pessoas e desligou 5.575 trabalhadores no período. No acumulado do ano (janeiro a julho), o número de postos formais criados no agro chega a 12.089 vagas, resultado de 50.679 admissões contra 38.590 desligamentos.
Em julho, a atividade que mais criou vagas com carteira assinada no setor agropecuário goiano foi o cultivo de alho (787). Na agricultura, os cultivos de soja, tomate rasteiro, outras plantas de lavouras temporárias não especificadas, outros cereais não especificados, atividades apoio à agricultura não especificadas e horticultura (exceto morango) também se destacaram. Já na pecuária a criação de bovinos para corte deu a contribuição mais relevante para o resultado do setor em Goiás.
Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o resultado confirma o bom momento do setor agropecuário goiano, que manteve saldo positivo na criação de vagas formais de trabalho em seis dos sete meses do ano. “Além da importância econômica, o agro tem um papel social extremamente relevante, que é o de gerar emprego e renda no campo. Precisamos seguir apoiando o produtor com políticas públicas que incentivem a produção sustentável para garantir alimento na mesa e dinheiro no bolso das pessoas”, comenta.
Entre os municípios goianos, os que mais criaram postos formais de trabalho no setor agropecuário em julho foram Cristalina, Campo Alegre de Goiás e Catalão. No ranking dos dez maiores apareceram ainda Chapadão do Céu, Montividiu, Mineiros, Luziânia, Jataí, Água Fria de Goiás e Maurilândia.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.