Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana com baixa nos principais mercados internacionais, refletindo a busca por direção por parte dos negociantes, enquanto as condições para a próxima safra brasileira seguem se aprimorando. O Brasil, maior produtor e exportador global da commodity, continua a influenciar o cenário do setor.
Mercados internacionais
Na ICE Futures de Nova York, os contratos de açúcar bruto para março de 2025 fecharam a 21,15 centavos de dólar por libra-peso, com uma desvalorização de 0,98%, ou 21 pontos, em relação à sessão anterior. Já o contrato de maio de 2025 registrou queda de 0,75%, negociado a 19,88 centavos de dólar por libra-peso. As demais negociações oscilaram entre uma baixa de 14 pontos e uma alta de 7 pontos, com destaque para o contrato de outubro de 2026.
Em Londres, na ICE Futures Europe, o contrato para março de 2025 do açúcar branco foi comercializado a US$ 545,60 por tonelada, uma queda de US$ 8, ou 1,45%, em relação à última sessão. O contrato de maio de 2025 também registrou queda, sendo negociado a US$ 543,10 por tonelada, uma redução de US$ 6,90. As demais cotações recuaram entre US$ 2,80 e US$ 5,80.
Mercado interno do açúcar e etanol
No mercado doméstico, o açúcar cristal apresentou desvalorização no Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 166,40, o que representa uma queda de 0,46% em relação ao valor de R$ 167,17 registrado na sexta-feira passada.
O etanol hidratado também registrou queda no mercado interno. De acordo com o Indicador Diário Paulínia, o biocombustível foi negociado a R$ 2.736,50 por metro cúbico, contra R$ 2.738,00 na sessão anterior, representando uma desvalorização de 0,05%.
Esse cenário de retração nas cotações reflete as condições do mercado internacional e doméstico, com os investidores atentos às perspectivas para a próxima safra brasileira e aos ajustes nos preços internos.
Fonte: portaldoagronegocio
