Os contratos futuros do açúcar registraram nova queda nas bolsas internacionais nesta quinta-feira (18). O mercado reagiu aos dados divulgados pela Covrig Analytics, que apontaram um superávit global de 182.000 toneladas de açúcar, em contraste com a previsão anterior de um déficit de 2,6 milhões de toneladas.
Segundo o Barchart, a forte produção de açúcar no Brasil tem contribuído para a pressão sobre os preços. No entanto, o setor está apreensivo quanto à colheita das próximas semanas, pois as intensas ondas de calor que atingiram as regiões produtoras nos últimos meses podem comprometer a produtividade da cana-de-açúcar no final da safra.
Desempenho nas Bolsas Internacionais
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto fechou em baixa. O contrato para outubro/24 foi negociado a 18,94 centavos por libra-peso, uma redução de 42 pontos. O contrato para março/25 recuou 43 pontos, sendo negociado a 19,31 centavos por libra-peso.
O açúcar branco também sofreu desvalorização na ICE Futures Europe em Londres. O contrato para outubro/24 caiu US$ 10,20, fechando a US$ 545,50 por tonelada. O contrato para dezembro/24 encerrou a US$ 536,90 por tonelada, uma queda de US$ 9,90.
Mercado Doméstico: Açúcar Cristal e Etanol Hidratado
O Indicador Cepea/Esalq registrou uma leve perda no preço do açúcar cristal branco. Na quinta-feira (18), as usinas negociaram a saca de 50 quilos por R$ 134,27, representando uma queda de 0,64% em relação aos dias anteriores.
O Indicador Diário de Paulínia apontou, pela terceira vez consecutiva, uma queda no preço do etanol hidratado. Na quinta-feira (18), as usinas negociaram o biocombustível a R$ 2.725,50 por metro cúbico, uma redução de 0,76%.
Fonte: portaldoagronegocio