A dificuldade para acessar as linhas de crédito está ligada, principalmente, à alta complexidade do processo de financiamento nos bancos. Nessa hora, o apoio jurídico pode solucionar o gargalo e indicar os melhores caminhos burocráticos, que muitos produtores enfrentam para completar com êxito esse caminho.
Antes de mais nada, é necessário que a firma esteja com a saúde financeira em dia e seu posicionamento de mercado totalmente desobstruído para se inscrever em uma linha de crédito. A seguir, vem uma das etapas mais importantes: a preparação da documentação – e é nesse momento que muitos produtores sentem maior dificuldade. Por isso, contar com um profissional auxilia a reunião de papéis, bem como a viabilização de alguns documentos que, por algum motivo, o postulante ao crédito ainda não tenha. A obtenção dos documentos é um período-chave, que pode encurtar ou alongar o tempo de acesso ao crédito, a depender do quão informado esteja o produtor. E isso afeta pontos estratégicos do agronegócio: o prazo do crédito e o período das safras.
A seguir, é preciso avaliar as políticas de pagamento do crédito, porque delas depende a negociação do tomador de crédito. Ao considerarmos que o crédito agrícola garante a alavancagem de muitos negócios, não podemos esquecer dos cuidados decorrentes dessas transações financeiras, visto que o exame minucioso da origem do crédito é outro pré-requisito a ser cumprido nas etapas de acesso ao crédito.
No cenário de crescimento exponencial como é o agrícola, contar com orientações precisas sobre as melhores opções a percorrer traz vantagens que podem influenciar o mercado concorrencial onde o agricultor está inserido.
Rodrigo Totino é advogado-sócio do MBT Advogados, especialista em Direito Tributário e Empresarial.