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Agronegócio

A incrível produtividade do algodão e seu potencial promissor

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No mais recente boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) temos um panorama atualizado do cenário de colheita do algodão em alguns dos principais estados brasileiros produtores. Mato Grosso, tradicionalmente um polo no cultivo do algodão, está vivenciando dias ensolarados e com umidade em queda. Este quadro se mostrou benéfico, contribuindo para a abertura dos capulhos e dando ritmo à colheita. 

No entanto, os agricultores estão direcionando esforços no controle do pulgão e da mosca-branca. Além disso, o bicudo pressionou as culturas nas fases finais do ciclo em determinadas regiões, levando à necessidade de intervenção com Inseticidas e medidas adicionais, a eliminação das soqueiras.

A região Centro-Norte de Mato Grosso do Sul registra um quadro otimista. O clima tem sido um aliado dos agricultores, favorecendo tanto a desfolha dos talhões que estão na reta final quanto a efetivação da colheita. Goiás apresenta uma divisão em suas lavouras. Enquanto os cultivos de sequeiro aproximam-se do final da colheita, as lavouras irrigadas estão em um estágio de maturação.

A Bahia, especialmente nas regiões do Extremo-Oeste e Centro-Sul, mostra-se em plenas operações de colheita. O mesmo é observado no Piauí e no Maranhão, onde as operações avançam sem grandes desafios.

Em terras mineiras, a colheita não só progride bem, mas também traz resultados positivos sobre a produtividade e a das fibras de algodão. Finalmente, no estado de São Paulo, enquanto as lavouras do Sudoeste já completaram sua colheita, outras regiões ainda estão em pleno processo. Em suma, o panorama apresentado pelo boletim da Conab aponta que, no geral, o algodão brasileiro segue em um bom momento de colheita, embora algumas regiões enfrentamenfrentem desafios específicos. A interação entre clima e cultivo permanece como um dos eixos centrais para compreender e antecipar os rumos da safra. 

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Ao avaliar o conjunto desses sete estados, nota-se um avanço coletivo de 15,5 pontos percentuais em relação à semana anterior. Mesmo com esse progresso, os 55,2% atuais ainda estão abaixo dos 80,3% da safra passada.  

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No Maranhão, observa-se um avanço considerável na colheita. Em comparação com a semana anterior, houve um salto de 12 pontos percentuais, saindo de 52,0% para 64,0%. Embora esse progresso seja relevante, ele ainda está aquém da marca alcançada na safra passada, quando nesse período 47,0% do algodão já havia sido colhido.

O Piauí, por sua vez, avança de forma mais sutil, mas não menos importante. Com uma elevação de 8 pontos percentuais em relação à semana anterior, o estado apresenta agora 88,0% da sua colheita concluída. Nota-se, contudo, que essa progressão supera os números da safra passada, que marcavam 82,0%.

Na Bahia, o progresso da colheita também é evidente, com um aumento de quase 6 pontos percentuais em relação à semana anterior. No entanto, o estado ainda está distante dos 78,4% alcançados na safra passada.

Em Mato Grosso, a colheita acelerou significativamente, saltando de 33,7% para 51,8% em apenas uma semana. Mesmo assim, ainda está consideravelmente atrás dos 81,7% registrados no mesmo período da safra anterior. No Mato Grosso do Sul, a colheita avançou expressivamente, saindo de 52,0% na semana anterior para 76,0% em 12 de . Em comparação com a safra passada, o estado mantém um ritmo acelerado, já que naquela época havia colhido 95,0% do algodão.

Goiás também mostra um avanço notável, atingindo 73,0% da colheita, um aumento de 11 pontos percentuais em relação à semana anterior. Porém, ainda se encontra um pouco atrás dos 85,0% da safra anterior.

Por fim, Minas Gerais avança na colheita, saindo de 47,0% na semana anterior para 58,0% agora. Ainda que esse avanço seja significativo, o estado está aquém dos 60,0% alcançados no mesmo período da safra passada.

Fonte: portaldoagronegocio

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