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Agronegócio

A Ascensão da Exportação de Carne Bovina e seu Impacto na Pecuária Nacional

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A pecuária, fundamental para o agronegócio brasileiro, celebra nesta segunda-feira (14) o Dia Nacional da Pecuária, reforçando sua relevância econômica e social. O Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, também ocupa a posição de segundo maior produtor e terceiro maior consumidor global da commodity.

De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a exportação de carne bovina do Brasil alcança mais de 150 países, destacando o papel essencial do setor para a economia nacional. “O Brasil é um ator de destaque na pecuária internacional, com uma cadeia produtiva que movimenta nossa agropecuária e economia”, afirmou o ministro.

Em setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 1,25 bilhão em carne bovina, representando um aumento de 29,2% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esse desempenho coloca o faturamento de setembro como o terceiro maior da história do setor. As exportações de carne bovina in natura também atingiram recorde, totalizando US$ 1,14 bilhão, um crescimento de 28,4%.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de carne bovina em 2023 foi de 9,5 milhões de toneladas, com uma expectativa de crescimento para 10,2 milhões de toneladas em 2024. O relatório “Perspectivas para a Agropecuária – Safra 2024/25” reforça a posição de liderança do Brasil, classificando o país como o maior exportador mundial e o segundo maior produtor de carne bovina.

O secretário da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), Luis Rua, destacou o trabalho contínuo para ampliar a presença internacional da pecuária brasileira. “Nosso foco é fortalecer toda a cadeia produtiva, garantindo a competitividade dos pecuaristas e frigoríficos, gerando impactos econômicos e sociais positivos para o país”, declarou.

Requisitos para Exportação

Para acessar o mercado externo, os pecuaristas precisam cumprir exigências rigorosas, regulamentadas pelo Mapa por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Um dos principais requisitos é o registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF), que assegura a conformidade sanitária e técnica das instalações e processos produtivos. Após esse registro, a empresa deve obter a habilitação para exportar junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA).

Atualmente, mais de 3.200 estabelecimentos brasileiros estão registrados no SIF, todos habilitados para exportação. Para países que não exigem habilitação específica, qualquer estabelecimento com registro no Dipoa está autorizado a exportar produtos de origem animal. Contudo, alguns mercados internacionais demandam uma habilitação adicional concedida pelo país importador.

Além disso, o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) é exigido para garantir que os requisitos sanitários e de bem-estar animal sejam cumpridos. Esse documento formaliza o acordo entre as autoridades sanitárias dos países envolvidos no comércio de animais e produtos de origem animal, assegurando que todas as condições de saúde foram atendidas, conforme exigências do país importador.

Fonte: portaldoagronegocio

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