Mais da metade desse valor (51,42%) resultou das exportações de carne bovina, cujo volume aumentou 27% e foi acompanhado por uma valorização de, aproximadamente, 18% no preço médio. Daí um aumento de 35% na receita cambial.
O volume de carne de frango aumentou pouco mais de 5%, mas graças a uma valorização de 24,33% no preço médio, a receita cambial do produto aumentou quase 31%, correspondendo a 36,74% da receita total das carnes.
Embora em proporção menor que em meses anteriores, a carne suína segue com resultados negativos no volume e no preço médio e, por decorrência, na receita cambial. E como preço e volume apresentam índices de queda similares, pouco superiores a 5%, a receita do produto permanece 10,5% abaixo da registrada nos mesmos nove meses de 2021.
Detalhe que não escapa: uma vez que na primeira quinzena de outubro a receita cambial das três carnes ultrapassou US$1 bilhão (considerado apenas o produto in natura), a esta altura do ano a receita cambial das carnes já deixou para trás a marca dos US$20 bilhões.
Por sinal, os dados compilados pelo MAPA apontam que em 2021 a receita cambial das carnes somou US$19,859 bilhões. Aceito esse valor, o acumulado em nove meses e meio de 2022 supera (em mais de 4%) a receita total do ano passado.