Política

Advogado do Rumble pressiona Senado por votação urgente do impeachment de Moraes

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O advogado Martin de Luca, que representa a plataforma Rumble no Brasil, criticou publicamente a postura do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), em relação ao processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em publicação nas redes sociais neste sábado, 9, De Luca recordou quando Alcolumbre declarou que “nem com 81 assinaturas” pautaria o pedido. No entanto, sua posição mudou no dia seguinte, quando o senador disse que o pedido seria analisado “com seriedade e responsabilidade”.

De Luca associou a mudança de postura à repercussão em manchetes e a uma “pressão internacional”, que, segundo ele, “podem fazer milagres”. O advogado disse que o Senado brasileiro “agora tem maioria pedindo a remoção de Moraes” e que “cada dia de atraso sinaliza que um homem é intocável e causa dano irreparável às instituições brasileiras”.

O representante do Rumble também sustentou que o processo seja colocado em pauta para deliberação. “É hora de parar de brincar de esconde-esconde com a democracia”, afirmou. “Coloque o impeachment na pauta, examine , debata abertamente e deixe que os votos decidam.”

Ao final da mensagem, De Luca destacou que a atenção sobre o caso não se limita à imprensa nacional. “O povo brasileiro está assistindo”, declarou. “O resto do mundo também, e eles pegaram a pipoca.”

Alcolumbre afirmou, nesta sexta-feira, 8, que poderá analisar o pedido de impeachment de Moraes. Em entrevista ao portal g1, ele sinalizou uma mudança em relação à posição manifestada no dia anterior, quando se declarou totalmente contrário a debater o tema.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, na última quinta-feira, 7, o presidente do Senado disse a interlocutores: “, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”. O requerimento em questão reúne 41 assinaturas, o que representa a maioria da Casa.

Ao g1, Alcolumbre explicou que a análise do pedido não é “uma questão meramente numérica”, mas depende de “avaliação jurídico-política que envolve justa causa, prova, adequação legal e viabilidade”.

Ele ressaltou que “a decisão cabe ao presidente do Senado, no exercício de suas prerrogativas constitucionais” e que, “em respeito ao diálogo democrático e atenção à oposição, qualquer pedido será analisado com seriedade e responsabilidade”.

A oposição tem utilizado não apenas manifestações nacionais, mas também o contexto internacional para pressionar pela abertura do processo, ao citar sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil e a Moraes por supostos abusos em processos judiciais.

Fonte: revistaoeste

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