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Cenário Político

Advogado de Filipe Martins acusa Procuradoria-Geral da República de utilizar documento falso em argumentação final

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O advogado Jeffrey Chiquini, que representa o ex-assessor Filipe Martins, divulgou nesta quarta-feira (15) um vídeo em que acusa a Procuradoria-Geral da República de utilizar um documento falso em suas alegações finais. O documento questionado consiste em registros de entrada no Palácio do Planalto. A PGR usa os registros para argumentar que Filipe esteve em reunião com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. O objetivo das reuniões, de acordo com a denúncia, seria discutir suposto plano de golpe de Estado.

A Gazeta do Povo teve acesso ao laudo produzido pelo perito Roosevelt Leadebal Júnior, contratado pela defesa de Moraes. Nele, o perito analisa as assinaturas do sargento Gomes Neto. O militar ficou responsável pelo registro de entradas no Palácio do Planalto nos dias 2, 3, 7 e 14 de dezembro.

A conclusão é de que “não é tecnicamente possível emitir qualquer conclusão quanto à autenticidade ou autoria dos lançamentos e assinaturas contidos nos documentos apresentados. Como forma de sanar a dúvida, ele sugere o envio do material ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

Registro de entrada contém erro de grafia e não menciona saída de Filipe Martins

A reunião para discutir o suposto golpe teria ocorrido em 7 de dezembro. No documento da portaria, consta que o agente identificado como “Winston” registrou a entrada de “Felipe Martins” (com erro na grafia do nome) às 08h34. Ao final da linha, “Felipe” é identificado como “assessor PR”. Não consta, no registro, horário de saída.

Ao final, assinam os agentes a serviço no dia. O documento traz assinaturas de “Júnior Alves”, “Max”, “Danillo”, “Fabiano Oliveira”, “Wanderson” e “Magalhães”. Por fim, assina, em um campo denominado “ESIRO”, “2º SGT gomes neto”. No mesmo dia 7, há outras três folhas de registro de entrada, mas sem assinaturas no rodapé.

A PGR, no entanto, defende que, apesar da lacuna, relatórios do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República confirmam “a presença do réu em locais utilizados para a elaboração e apresentação do texto que respaldaria o golpe de Estado.” O GSI enviou informações ao processo, dizendo que além do dia 7, confirma a presença de Filipe Martins nos dias 19 de novembro e 9 de dezembro.

Fonte: gazetadopovo

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