Segundo Panzarini, sua mãe foi atendida na noite de 30 de janeiro em um hospital particular de Cuiabá, aonde chegou com um quadro de dispneia e mal-estar. O estado de saúde da idosa se agravou durante a madrugada e ela precisou ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de outro hospital privado.
Diante da situação, Rafael contratou a UTI móvel da empresa Maranata Med para realizar o translado da mãe. Conforme o advogado, no caminho para o hospital, o médico e a equipe da empresa responsáveis pela mãe dele desligaram aparelhos de sustentação e medicação causando, o óbito da paciente.
No prontuário da mãe do advogado, consta que a médica que recebeu a paciente na UTI do hospital particular destacou que houve imperícia.
Enfermeiros teriam confirmado que o desligamento foi autorizado pelo médico da Maranata Med, responsável pelo transporte. Ele teria consentido a desconexão das bombas de infusão em que estava o medicamento de sustentação de vida da paciente.
“Estou indignado com a falta de preparo de profissionais na área da saúde, ainda mais quando se trata de pacientes que precisam de uma UTI. Profissionais não habilitados estão fazendo trabalho que deveriam ser de profissionais especializados na área”, disse indignado.
Ao Leiagora, o jurista destacou ainda que está colhendo materiais que auxiliem na denúncia para acionar a Justiça contra a empresa e a equipe responsável pela possível negligência.
“Quero que esse médico e a empresa sejam responsabilizados na esfera penal e cível. Caso ela não tivesse sido desligada dos aparelhos dentro da UTI móvel estaria viva”, finalizou.
O advogado ainda não formalizou a denúncia à polícia, mas se prepara para ingressar com uma queixa no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso.
O Leiagora entrou em contato com a empresa Maranata Med e solicitou uma manifestação em relação à denúncia. A responsável jurídica da empresa, a advogada Katia Bosi, disse que, diante da falta de formalização da denúncia, ‘não há o que se falar’.
Fonte: leiagora