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Acelerando em direção a 2035: mais de 150 empresas apoiam a manutenção da proibição de carros a combustão

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Acelerando rumo a 2035: mais de 150 empresas pedem que mantenha proibição de carros a combustão

Mais de 150 empresas do setor automotivo e de energia pedem à Comissão Europeia que mantenha a proibição de carros a combustão a partir de 2035, reforçando o compromisso com a transição elétrica.

Em meio a contestações e incertezas no setor automotivo, mais de 150 empresas europeias e globais, incluindo fabricantes, fornecedores e operadoras de carregamento, enviaram uma carta aberta à Comissão Europeia.

O pedido é claro: “não recuem” na decisão de proibir a venda de carros a combustão na União Europeia a partir de 2035.

Uma mensagem unificada em meio à turbulência

A carta é uma resposta direta às pressões de algumas montadoras, que têm questionado a viabilidade da transição para veículos 100% elétricos. Elas citam a queda nas vendas de modelos elétricos, a crescente concorrência de fabricantes chineses, tarifas americanas e a diminuição dos lucros globais.

No entanto, o grupo de 150 empresas, que inclui nomes como Volvo, Polestar, Samsung, LG Energy e Ionity, está enviando uma “mensagem clara” à presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

A mensagem reforça a necessidade de manter a meta de zero emissões para veículos novos a partir de 2035, um objetivo que a indústria europeia já vem perseguindo com bilhões de euros em investimentos.

Volvo é uma das empresas que assinaram a carta - Foto: DivulgaçãoVolvo é uma das empresas que assinaram a carta - Foto: Divulgação
Volvo é uma das empresas que assinaram a carta – Foto: Divulgação

Acelerando a transição

A carta demonstra que, apesar dos desafios de curto prazo, há um consenso significativo em partes da indústria de que a transição para a eletrificação é o caminho a seguir. 

Para as empresas que já investiram pesado na produção de baterias, infraestrutura de carregamento e desenvolvimento de veículos elétricos, um recuo na política de 2035 seria um desastre.

A política de 2035 foi projetada para dar um sinal claro ao mercado, incentivando os investimentos necessários para a eletrificação. Um passo atrás agora poderia gerar incerteza, frear o avanço da inovação e atrasar a capacidade da Europa de competir com potências como a China e os Estados Unidos.

A manutenção da política é vista como crucial para garantir a segurança climática, a saúde pública e a liderança industrial do continente no futuro.

Você acha que a União Europeia deve manter a data de 2035 para a proibição de carros a combustão? Deixe sua opinião nos comentários.


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Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

Fonte: garagem360

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