SAÚDE

Abilio revela déficit de R$ 200 milhões na Saúde e pede reformas na Empresa Cuiabana, apontando problemas de tecnologia

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a Saúde é um dos setores que mais têm exigido esforços, especialmente diante dos problemas estruturais e financeiros herdados por Emanuel Pinheiro (MDB).

Ele destacou a situação crítica da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que acumula dívida próxima a R$ 200 milhões, e apontou falhas no sistema de Tecnologia da Informação (TI) que impactam o funcionamento das unidades de atendimento.
A declaração foi feita após a troca recente de comando na Secretaria de Saúde – de Lúcia Helena para Danielle Carmona – mudança que, segundo o gestor, não é responsável pelos problemas mais complexos da pasta, pois muitos deles estão ligados a áreas e contratos independentes. Abilio defendeu que a reestruturação da Empresa Cuiabana é essencial e disse que já há medidas em andamento para alterar seu modelo de funcionamento.
“Temos que resolver o funcionamento da Empresa Cuiabana com a Secretaria de Saúde. As condições que a empresa e a secretaria estão funcionando não estão dando certo, e já não vinham dando certo. É uma empresa que tem quase R$ 200 milhões de dívida e precisamos mudar. Já aprovamos uma lei na Câmara Municipal para mudar esse formato e agora tentamos aprovar mudanças no contrato de gestão pelo Conselho Municipal de Saúde”, explicou.
Outro desafio apontado pelo prefeito é a gestão e o abastecimento de medicamentos. Ele disse que, mesmo após investimentos significativos, o consumo acelerado dos estoques dificulta a regularidade no fornecimento.
“Compramos há poucos meses R$ 2 a 3 milhões em medicamentos e já estamos praticamente numa faixa que exige novas compras. A TI não está conseguindo corresponder, e isso afeta a gestão de estoques. Esses dias, por exemplo, o sistema da UPA caiu e travou, prejudicando todo mundo”, disse, ressaltando que o contrato de TI é terceirizado e não pode ser rompido fora das regras legais.
Segundo Abilio, nos sete meses de sua gestão houve um esforço para equilibrar as contas, pagar fornecedores e manter os serviços funcionando. Ainda assim, ele reconhece que os ajustes na Saúde exigirão mais tempo e trabalho.
“Pagamos muita dívida, colocamos muitas coisas para funcionar e enfrentamos dificuldades com algumas prestadoras de serviço. Acho que daqui para frente ainda teremos bastante trabalho para seguir”, comentou.

 

Fonte: Olhar Direto

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