Segundo ele, a ação tem caráter apenas administrativo e será ajustada para evitar transtornos ao público.
O cadastro, iniciado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, tem como objetivo traçar o perfil das pessoas que frequentam o restaurante, que serve cerca de 1,1 mil refeições por dia ao preço de R$ 2,00, subsidiadas pela Prefeitura em R$ 11,80 por prato.
Abilio adiantou que pedirá à gestão do restaurante para que o registro seja feito após a refeição, e não na entrada, como ocorreu inicialmente.
“A situação do restaurante popular não vai impedir ninguém de almoçar, gente. Não é impedir ninguém de almoçar. Todas as pessoas, inclusive você e qualquer outra pessoa, podem almoçar no restaurante popular. Não há nenhum impedimento de almoçar lá”, disse.
Ele reconheceu que a forma como o cadastramento foi implementado causou filas e confusão no acesso ao local.
“Colocaram isso na entrada. Eu acho que está errado. Deixa a pessoa se servir, come e faz o cadastro pós-alimentação. Não tem problema nenhum. A pessoa pode ir lá, entra, come, se alimenta. Terminou a alimentação, aí ela vai e faz o cadastro”, pontuou.
Segundo ele, a medida é necessária para que a Prefeitura possa quantificar o público atendido e cumprir metas de atendimento a populações em situação de rua, idosos e famílias vulneráveis, além de prestar contas sobre os subsídios aplicados.
“O cadastramento é importante, sim. A gente precisa quantificar a quantidade de pessoas que almoçaram, dimensionar como está sendo a nossa alimentação. Temos um compromisso também de atender população de rua e pessoas idosas”, explicou.
“Ah, mas e os motoristas de aplicativo? Podem almoçar lá. E os entregadores? Podem almoçar lá. E as pessoas que estão desempregadas? Podem almoçar lá também. Não tem restrição. A única questão que tem é a necessidade de um cadastramento, mas esse cadastramento será posterior à alimentação”, completou.
Fonte: Olhar Direto