Contudo, o prefeito garantiu que, mesmo que o texto chegue ao Palácio Alencastro, o aumento não será implementado.
“Ainda não chegou [o texto que prevê aumento]. Mas se chegar, não vamos dar aumento na água. Se quiserem judicializar, podem fazer. Nós vamos extinguir a Arsec e vamos mudar aquele conselho. Não admito que seja feito um conselho trabalhando contra a população de Cuiabá”.
Em nota divulgada na última semana, a Águas Cuiabá afirmou que o ajuste está previsto em contrato e foi aprovado pela Agência Reguladora (Arsec). De acordo com a empresa, o reajuste visa equilibrar custos operacionais e garantir a manutenção dos serviços, evitando prejuízos à infraestrutura.
Conforme a Água Cuiabá, o cenário de desequilíbrio tarifário que decorre da não aplicação do reajuste é prejudicial para toda a sociedade, pois pode comprometer investimentos essenciais como modernização, ampliação da rede e manutenção da infraestrutura, impactando diretamente o atendimento à população.
Questionado se pretende rediscutir o contrato com que prevê o reajuste tarifário anual, Abílio confirmou que sim. Ele destacou que é inevitável “fugir” desse assunto.
“Esse ano eu discuto o contrato. O contrato deles já foi rediscutido várias outras vezes. Tem artigos, tem outras formas, têm reajustes e não têm porque a gente fugir desse assunto. Vamos reavaliar e nos posicionar sobre o assunto ha hora certa”.
Fonte: Olhar Direto