“Já protocolamos o informe do desinteresse de sair e vamos mandar para a Câmara Municipal de Cuiabá ou a saída de fato do consórcio, tanto do Cirvasc, que é um consórcio voltado à saúde, quanto o outro consórcio da região metropolitana que é voltado a outras atividades”, disse.
O prefeito alega uma suposta falta de transparência nas decisões tomadas em conjunto pelos municípios. Entre as situações, ele cita o modelo de aquisição de insumos, medicamentos e até equipamentos, como cadeiras de rodas.
De acordo com Abilio, um contrato de compra firmado pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para compra de cadeiras adquiriu os produtos com sobrepreço de mais de 200%.
“A cadeira de rodas foi comprada via o consórcio por R$ 4.200. O valor dessa cadeira de rodas no mercado livre, exemplo, no mercado informal, está em torno de R$ 1.000 e poucos reais. E a cadeira de rodas que foi entregue é diferente da carreira de rodas que foi adquirida”, contou.
“(…) questões de compra de insumos, medicamentos e serviços que eram feitos via consórcio, acabaram indo em uma forma diferente que é a conduta que nós defendemos de fazer na gestão do município de Cuiabá. Dessa forma, a gente não viu mais interesse ou viabilidade técnica nem econômica de seguir um contrato ou parceria via consórcio”, declarou.
De acordo com ele, o município de Cuiabá propõe uma nova forma de fazer atividades de consórcios que são importantes para qualquer tipo de gestão pública, principalmente para auxiliar os demais municípios de menor porte a ter o mesmo poder de compra do município de Cuiabá. “Mas não dessa forma”
Cuiabá passou a integrar o consórcio em abril de 2021. À época, o projeto foi elaborado pela prefeitura, enviado à Câmara e aprovado pelos vereadores. O consórcio tem como objetivo promover a gestão de bens e serviços públicos de saúde dos municípios que integram a Baixada Cuiabana com foco na melhoria das ações e serviços públicos de saúde.
Fonte: Olhar Direto