A declaração foi dada após críticas feitas pelo prefeito ao andamento da investigação sobre o contrato da Prefeitura com a empresa CS Mobi, responsável pelo serviço de estacionamento rotativo na capital e do Mercado Municipal Miguel Sutil.
“Nunca houve aresta para ser aparada. Sempre tivemos um ótimo relacionamento. O que aconteceu foi apenas uma fala minha em entrevista e outra dele, mas isso não significa que exista atrito”, disse.
Ranalli também reforçou a parceria com o prefeito e destacou que a base de sustentação na Câmara é de caráter ideológico, não circunstancial. Ele afirmou ainda que Abilio está à disposição para contribuir com a comissão.
“A gente está junto pelos mesmos ideais, buscando o melhor para Cuiabá. O prefeito se colocou à disposição de vir trazer o ponto de vista dele e até mesmo discutir com a própria empresa”, afirmou.
O presidente da CPI adiantou que pretende organizar uma sessão na próxima terça-feira (23) para promover uma espécie de acareação entre o prefeito e a diretoria da CS Mobi. A ideia é colocar frente a frente as duas partes do contrato para debater os pontos polêmicos.
“Quem é parte do contrato? A Prefeitura e a empresa. Então vamos colocar um frente a frente para ver quem pode ceder, quem pode ajudar, e até discutir se a parceria deve continuar ou não”, explicou.
A CPI foi instaurada em fevereiro para apurar supostas irregularidades no contrato de 30 anos firmado ainda na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O acordo prevê o pagamento mensal de R$ 650 mil à CS Mobi e envolve a modernização do Centro Histórico e a revitalização do Mercado Municipal Miguel Sutil. Desde o início dos trabalhos, diversas pessoas já foram ouvidas, incluindo o próprio Emanuel, mas a comissão ainda não concluiu suas análises.
Fonte: Olhar Direto