Segundo o gestor, o episódio trouxe lembranças de quando ele próprio, ainda vereador, enfrentava restrições semelhantes durante fiscalizações em unidades de saúde da capital durante a gestão de Emanuel Pinheiro (PSD).
“Deu um déjà-vu aí. Foi um momento irônico, porque quando eu, o Wellaton, o Diego, o Bussiki, o Dilemário íamos fiscalizar as unidades de saúde, o então prefeito Emanuel chamava a polícia pra gente e impedia o acesso aos hospitais”, afirmou.
O prefeito explicou que os parlamentares induziram os policiais militares ao erro ao acreditarem que tinham o direito de fiscalizar a obra de forma imediata, ignorando que o acesso in loco havia sido limitado por decisão judicial durante a gestão anterior.
“Eles informaram ao policial militar que tinham o direito de fiscalizar entrando na unidade. Induziram a polícia ao erro. Mas, por alegria nossa e entretenimento das redes sociais, teve todo aquele espetáculo que eles causaram”, disse.
Abilio justificou que a obra está em fase crítica, com mais de 200 trabalhadores em serviço, incluindo atividades com fiação elétrica exposta e sistemas de combate a incêndio, tornando a fiscalização sem acompanhamento técnico um risco à segurança.
“Para o vereador, é ruim porque ele se expõe a um risco. Para nós, é ruim porque pode paralisar a obra que já está a todo vapor”, acrescentou.
Apesar da proibição, Abilio garantiu que os vereadores poderão acompanhar a fiscalização posteriormente, sem comprometer o andamento da construção.
“Pode ir domingo, segunda ou quando quiser. Ele vai fazer o vídeo dele, que terá umas 20 curtidas, tá bom, não tem problema”, ironizou.
O prefeito classificou o episódio como “divertido” e reforçou que, assim que a secretária de Saúde, Daniella Carmona, chegou ao local, conduziu os parlamentares à fiscalização adequada, garantindo que o trabalho seguisse com segurança.
Fonte: Olhar Direto
