“A gente não vai ceder ao Shopping Popular aquela área do Centro de Convivência de Idosos, isso a gente não vai ceder. Sem falar que o próprio Ministério Público já posicionou sobre aquela situação, falando que o valor que eles estão pagando é muito abaixo do que o valor que vale aquele negócio, aquela usina não vale R$ 14 milhões, assim como aquele terreno todo não pode ser cedido todo ele para o Shopping Popular”.
Abilio se refere a contrapartida de que o Poder Público receberia a primeira usina de energia solar, que seria responsável por produzir energia sustentável para os prédios da Prefeitura de Cuiabá. Para o atual prefeito, a negociação não é compatível financeiramente e lembrou que o Shopping Popular é uma empresa privada.
“Lembrando que o Shopping é uma empresa privada agora, não é mais apenas um conjunto de permissionário, não, agora é uma empresa privada que está buscando pegar um terreno da Prefeitura. E essa empresa privada tem responsabilidades nos valores de contrapartida”.
Ele afirmou que vai propor à Câmara Municipal uma alteração no projeto que cedeu o terreno do Centro de Convivência de Idosos. De acordo com Abilio, a contrapartida que envolve a usina de energia fotovoltaica é “injusta” para o Município.
“Nós vamos propor à Câmara Municipal uma alteração naquele projeto, vai permitir que o Shopping tenha o seu espaço, que também é um espaço histórico que eles ajudaram a construir e desenvolver, mas também não vai permitir que o Shopping tome áreas que para nós também são importantes, sendo que o valor de contrapartida é muito abaixo do valor do mercado daquele terreno”.
A negociação que envolve o terreno do Centro de Conviência de Idosos começou antes do Shopping Popular ser destruído por um incêndio em 15 de julho do ano passado. No entanto, a proposta se mantém e a ideia é de que com a conclusão das obras de recuperação do espaço, a ampliação também seja concluída.
Fonte: Olhar Direto