“Não é questão de educação, é questão de moldura e caráter. Se você compra um produto, não significa que vai jogar no chão só porque não tem uma lixeira ao seu redor. Quem joga lixo na rua não ama a sociedade, não dá valor ao lugar onde está”, afirmou.
O prefeito reforçou que a responsabilidade pelo lixo é individual. “A pessoa optou por sair do estabelecimento consumindo na rua, então optou também por segurar o lixo até achar um local adequado. Não podemos transferir para outra pessoa. Tem lixeiras, mas não muitas. O cidadão precisa guardar o produto até encontrar onde descartar”, completou.
Abilio ainda disse que algumas lixeiras existentes no centro são destinadas exclusivamente aos comerciantes ambulantes de alimentação. “Aquela lixeira de plástico não é da população, é dos comércios de rua. Quem é responsável por guardá-la é o comerciante”, pontuou.
O prefeito também voltou a criticar comerciantes que deixam sacos de lixo diretamente nas calçadas, prática que, segundo ele, contribuiu para novos pontos de alagamento no centro com o retorno das chuvas. Ele afirmou que, apesar das ações de limpeza da Prefeitura, o descarte inadequado impede o escoamento da água.
“Mostramos saco de lixo boiando. As pessoas ainda têm o hábito de deixar lixo no chão. A boca de lobo entope, interrompe. Fizemos a limpeza, mas se continuarem colocando sacos na calçada, vai continuar destruindo bueiros e bocas de lobo”, declarou.
Segundo o prefeito, comerciantes “irresponsáveis” deixaram “montes de sacos de lixo, caixas de papelão e outras sujeiras”, o que gerou transtornos para toda a região. Ele afirmou que cada proprietário deveria criar plataformas elevadas para depositar o lixo, já que “calçada é responsabilidade do proprietário”.
“A maior parte do lixo que interrompeu o fluxo de água não foi papelzinho jogado no chão, mas sacos de lixo colocados na calçada”, reforçou.
Abilio também comentou outros pontos de alagamento registrados na cidade. Na Avenida do CPA, disse que a água barrenta vinha das obras no local e que foi necessário fazer sucção para retirar terra acumulada. Citou ainda falhas estruturais antigas, como no viaduto do Tijucal.
“É uma obra mal feita, feita pelo governo do Estado, e desde o começo ficava alagada. Todo ano dá problema”, criticou.
No Distrito Industrial, segundo o prefeito, a grande intensidade da chuva e o terreno plano provocaram alagamento momentâneo, mas a água escoou rapidamente após o temporal.
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— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) November 21, 2025
Fonte: leiagora






