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Política

Abilio comenta sobre sua relação com a polícia em comparação com Emanuel

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disparou contra seu antecessor, Emanuel Pinheiro (MDB), ao comentar sobre o uso de segurança particular para proteger sua família. “Ele está acostumado com a polícia indo atrás dele, eu estou acostumado com a polícia do meu lado. Você sabia que tinha um servidor da prefeitura, de uma empresa terceirizada, que trabalhava na casa do Emanuel? Pois é. As coisas que Emanuel fez durante a gestão, inclusive voltada a ele, é bem diferente das coisas que a gente faz”, disse.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (9). Na ocasião, Abilio afirmou que todas as decisões de sua gestão seguem a legalidade e aproveitou para criticar práticas da administração anterior, incluindo a presença de servidores terceirizados da prefeitura na casa de Pinheiro.
Abilio argumentou que o uso de segurança pessoal é necessário diante dos riscos enfrentados desde que assumiu a chefia do Executivo municipal, apontando inclusive a influência de facções criminosas na política local. “A quantidade de empresas, a quantidade de pessoas que eu tenho enfrentado, a quantidade de situações. Eu não posso brincar com a minha segurança nem com a segurança dos meus filhos e da minha esposa”, completou.
Ele negou ainda que esteja estendendo o serviço de segurança para sogros ou parentes distantes, como chegou a ser alegado por Emanuel. “Isso não existe. Minha sogra faleceu. A verdade é que só eu, minha esposa e meus filhos pequenos contamos com proteção. Se ele falou de outra pessoa, não sei o que ele quis dizer”, rebateu.
Abilio relembrou também um episódio da gestão anterior, quando a ex-primeira-dama Márcia Pinheiro teve um carro da Prefeitura roubado enquanto estava em um salão de beleza. “A Márcia andava com segurança. Inclusive teve o carro da Prefeitura roubado num salão de beleza”, afirmou.
Por fim, o prefeito destacou que, embora sua gestão utilize uma coordenação específica para o tema, o direito à proteção permanece o mesmo. “Ele tinha um número de seguranças tão quanto. A única diferença é que o deles era em atividade delegada, e a gente colocou uma parte da nossa segurança através de uma coordenação própria”, concluiu.

 

Fonte: Olhar Direto

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