Política

Abílio acusa STF de condenar Bolsonaro antecipadamente e alerta para risco de ruptura da Constituição

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou que participará de um ato no próximo domingo (3) que, segundo os organizadores, tem como pauta a manifestação a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o governo Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

O ato recebeu o nome de“Reaja Brasil”  e foi convocado após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, impor medidas cautelares ao ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica, sob pena de prisão em caso de descumprimento.
Segundo Abilio, a manifestação é “pela justiça e pelo Estado Democrático de Direito” que “foi rompido há muito tempo”. 
“É uma manifestação pelo amplo direito de defesa, do contraditório, é uma manifestação para que a pessoa que for condenada tenha todo o seu direito de passar pelo processo, que ela não seja condenada antecipadamente antes de ter julgado e analisado todas as condições”, declarou o prefeito.
Ele também alegou que o ex-presidente já estaria previamente condenado por juízes parciais, que, em sua palavras, já declararam “muitas vezes o seu ódio” contra o ex-chefe do Palácio do Planalto. 
“Hoje nós temos no Brasil o Bolsonaro condenado previamente, analisado por juízes imparciais, que já declararam muitas vezes o seu ódio contra o Bolsonaro”, disse. “O próprio Barroso disse que venceu o bolsonarismo”. 
“Qual é a imparcialidade que esses juízes têm para poder julgar o presidente Bolsonaro? Qual é a garantia que ele será julgado por um tribunal que vai seguir o rito legal do Estado Democrático de Direito? Isso já está rompido há muito tempo, nós não podemos aceitar que esse tipo de abuso, por exemplo, como colocar a tornozeleira no ‘cara’ sem ele ser condenado, sem ele ter uma ameaça, sem ter nenhuma suspeita de ele sair do país, não podemos aceitar”, disparou.  
O ex-presidente Jair Bolsonaro é réu pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.
Conforme a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado Punhal Verde Amarelo, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A procuradoria também garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como “minuta do golpe”.

 

 

Fonte: Olhar Direto

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