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Cinema

A Evolução da Violência no Cinema: O Impacto dos Filmes ao Longo das Últimas Cinco Décadas

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A quantidade de assassinatos e mortes em filmes aumentou nos últimos 50 anos, de acordo com um estudo publicado em dezembro de 2024 no periódico JAMA Pediatrics – que aborda a saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Durante a análise, pesquisadores utilizaram um computador para pesquisar um banco de dados de legendas de mais de 160 mil filmes em inglês, produzidos desde 1970. Eles calcularam a quantidade de diálogos de personagens usando variações das palavras “assassinato” ou “matar” em cada uma das obras.

Segundo Brad Bushman, autor do estudo e professor de comunicação na Ohio State University, embora o uso geral desse tipo de vocabulário tenha variado de ano para ano, houve um claro crescimento deles ao longo de cinco décadas. Para se ter ideia, o movimento não é notado apenas em filmes policiais, mas em diversos outros gêneros.

“Personagens em filmes não-policiais também estão falando mais sobre matar e assassinar hoje do que há 50 anos”, afirma Bushman. “Descobrimos aumentos na violência em todos os gêneros”, acrescenta.

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Outra descoberta interessante foi que a linguagem violenta aumentou tanto para personagens masculinos quanto femininos. As mulheres não tiveram tantos diálogos do tipo quanto os homens, mas também houve ascensão ao longo do tempo.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores calcularam a porcentagem do que eles chamaram de verbos assassinos em 166.534 longas-metragens; dividido pelo número total de verbos no diálogo. No geral, cerca de 7% dos filmes tinham os tais verbos assassinos durante o período estudado.

A análise contou apenas verbos assassinos usados ​​em construção ativa (como “Ela matou X.”). Não foram consideradas construções passivas (“Ele foi morto por X.”), negações (“Ela não matou X.”) e perguntas (“Ela assassinou X?”).

“Nós projetamos isso para ser uma estimativa conservadora”, disse Babak Fotouhi, o outro autor do estudo e professor assistente adjunto de pesquisa no College of Information da University of Maryland. “É provável que tenha havido mais violência nos filmes do que calculamos em termos de diálogo”, pontuou.

Para conferir a pesquisa completa, .

Fonte: adorocinema

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