“O jogo democrático é esse. Um lado trabalha por um lado, o outro trabalhando pelo outro. O governo evidentemente trabalhou com a base dele. Alguém é ingênuo de achar que ele não ia trabalhar com a base dele? Lógico que vai. Isso é democrático e natural e obviamente ele fez um trabalho”, afirmou Botelho, na quarta-feira (7), após a derrota da PEC dos Aposentados.
Entre as ausências sentidas durante a votação da proposta estão a de Sebastião Rezende (União), o qual minutos antes discursou a favor da proposta, mas, no momento da votação alegou problemas no sinal de internet, pois participava da sessão de modo remoto; do deputado João Batista (PP), que é servidor público do sistema prisional; e do deputado Elizeu Nascimento (PL), o qual é policial militar.
A PEC visava alterar a alíquota dos aposentados e pensionistas de Mato Grosso, garantindo isenção previdenciária dos aposentados e pensionistas com proventos que não ultrapassam o teto do regime geral, que é de R$ 7.087,22.7. A cobrança previdenciária de 14% se daria apenas a partir desse valor. Atualmente, são isentos aposentados e pensionistas que recebem até R$ 3,3 mil.
Essa era uma pauta dos deputados com base entre os servidores públicos, bem como um compromisso feito por vários parlamentares durante a campanha, motivados pelo bom desempenho das contas estaduais.
Fonte: leiagora