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Política

Cattani diz que pais e alunos são manipulados por esquerdistas para rejeitarem as escolas militares

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O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que uma das dificuldades para conquistar pais e alunos sobre os benefícios das Escolas Cívico-Militares é o trabalho de manipulação da esquerda na comunidade escolar. 

A declaração foi verbalizada nesta quarta-feira (7) após audiência pública que debateu a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo diretório regional do Partido dos Trabalhadores (PT). A ação busca derrubar as leis estaduais que regulamentam o programa para a criação ou transformação de escolas do Estado em escolas cívico-militares. 

Na audiência, houve manifestação de pais e estudantes que são contrários a transformação da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, um colégio militar. 

“A sociedade quer realmente que seus filhos tenham uma educação de qualidade e que ela seja uma pessoa respeitosa e respeitada. E isso só as Escolas Cívico-Militares podem dar. Os alunos virem se manifestar é um direito. Só que muitos pais querem. O que existe é uma turma de militantes de esquerda que não querem que isso aconteça e para isso usam todos os subterfúgios possíveis, inclusive aliciando as crianças para que sejam favoráveis a eles. Pais e alunos da escola [Adalgisa] estão sendo manipulados a rejeitar a proposta”, disse. 

O procurador da Assembleia, Gustavo Coelho, explicou que os argumentos a favor da manutenção das leis estaduais que autorizam a militarização das escolas já foram apresentados à justiça. “Procuramos demonstrar que há liberdade de pensamento e de expressão nas escolas cívico-militares, que representam uma nova forma de pensar a educação no Brasil. Também discutimos que há competência para legislar nessa área é concorrente e não somente da União e que as leis estão de acordo com decreto federal”, explicou.

A audiência foi convocada por Cattani e ouviu membros da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e pais de alunos. O ex-comandante da Polícia Militar e deputado federal eleito, Coronel Assis (PL), participou do encontro e endossou a proposta do Governo. 

“A escola militar não é melhor, nem pior. É um modelo de escola entre outros que existem, é uma opção oferecida para a população, que só se torna realidade a partir do desejo da comunidade. E há um poder transformador até no entorno da escola, onde existia consumo de drogas, agora há cantinas no caso de Várzea Grande. Hoje há fila de espera para estudar nas escolas militares. Eu estudei nessa escola e será uma grande honra vê-la nesta transformação”, disse.

O secretário de Educação do Estado, Allan Porto, que disse ter ficado assustado com a iniciativa do PT para acabar com as escolas cívico-militares em Mato Grosso. “No Programa Educação 10 anos há 30 políticas públicas e mais de 135 projetos, inclusive está prevista a ampliação do número de escolas cívico-militares”, disse. De acordo com o titular da Seduc/MT, a meta do planejamento é que o estado chegue a ter 60 escolas do tipo, hoje são 27.

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Fonte: leiagora

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