O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cuiabá (Unic), professor Lázaro Camargo, alerta para os principais pontos para planejar um passeio. “A carteirinha de vacinação deve estar em dia, é importante sair de casa com o animal devidamente vacinado”, alerta, ressaltando a importância da atualização de documentos.
Tutores devem ter em mãos o atestado sanitário do bicho de estimação, certificando que o animal está em boas condições de saúde e atende às medidas definidas pelos órgãos públicos, além da carteira de vacinação. A documentação é imprescindível até mesmo para trajetos feitos em veículo próprio. Em caso de viagem internacional, o comprovante de chipagem também é necessário.
“Hoje em dia, existem opções de se colocar dados de contatos na coleira, com o nome e telefone dos tutores, além do nome do bicho. Tão importante dentro da cidade, quanto em destinos mais distantes”, lembra o professor.
Caixa de transporte
Além de ser uma exigência em companhias rodoviárias e aéreas, uma viagem de carro se torna mais segura quando o pet está acomodado em uma caixa de transporte confortável. O Código de Trânsito Brasileiro não permite que animais fiquem entre as pernas do passageiro ou nos bancos de veículos, assim como em caçambas de pick-ups e caminhonetes.
“É bom fazer alguns testes antes do passeio, para que o pet se familiarize. Para isso, o ideal é utilizar um brinquedo de costume, por exemplo”, orienta Lázaro. A mesma técnica se aplica a coelhos.
O professor e médico veterinário indica, também, que o trajeto deva conter paradas planejadas, para que os bichinhos possam fazer as necessidades fisiológicas e tomar água. Segundo ele, o ideal é que os animais parem de se alimentar 3 horas antes da partida. “Assim, são menores os riscos do seu cão ou gato ficar enjoado e você chega a seu destino sem grandes problemas”, completa.
Fonte: leiagora