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Coalizão de países faz jogada arriscada para conter avanço de Putin

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Os 27 países da União Europeia, os integrantes do G7 e a Austrália firmaram um acordo na sexta-, 02, para impor um teto ao petróleo russo de no máximo 60 dólares. O objetivo da coalização de países, liderados pelo G7, é enfraquecer a economia da Rússia. A medida tem sido visto como “perigosa” por atacar a principal fonte de renda do governo de , na tentativa de conter o avanço russo na sua ofensiva contra a Ucrânia.

Segundo informações divulgadas neste sábado, 3, a Rússia “não aceitará” um teto de preço para seu petróleo e prepara uma resposta para um acordo das potências ocidentais, que visa limitar uma importante fonte de financiamento à sua guerra contra a Ucrânia.

“Não aceitaremos esse limite”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à agência de notícias RIA, acrescentando que a Rússia conduziria uma análise do acordo e responderia em seguida. “A partir deste ano, a Europa viverá sem petróleo russo”, ameaçou sobre não fornecer petróleo a países que implementem o limite, posição essa reafirmada por Mikhail Ulyanov, embaixador de Moscou em organizações internacionais, em postagens nas redes sociais neste sábado.

O teto de preço do G7 permitirá que países não pertencentes à União Europeia continuem importando petróleo bruto russo por via marítima, mas proibirá empresas de transporte, seguros e resseguros de manusear cargas de petróleo do país de Vladimir Putin em todo o , a menos que seja vendido por menos de 60 dólares. Isso pode complicar o embarque de petróleo russo com preço acima do teto, mesmo para países que não fazem parte do acordo. Na última sexta-feira, o barril de petróleo bruto russo dos Urais foi negociado a cerca de 67 dólares.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que o limite beneficiará particularmente os países de baixa e média renda que sofreram o peso dos altos preços de energia e alimentos. “Com a economia da Rússia já se contraindo e seu orçamento cada vez mais apertado, o teto de preços cortará imediatamente a fonte de receita mais importante do (presidente Vladimir) Putin”, disse ela, em um comunicado.

Em comentários publicados no Telegram, a embaixada da Rússia nos Estados Unidos criticou o que chamou de “movimento ocidental perigoso” e disse que Moscou continuará a encontrar compradores para seu petróleo. “Medidas como essas resultarão inevitavelmente em incertezas crescentes e impondo custos mais altos para os consumidores de matérias-primas”, disse. “Independentemente dos flertes atuais com o instrumento perigoso e ilegítimo, estamos confiantes de que o petróleo russo continuará sendo procurado”.

Fonte: Veja

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