Sophia @princesinhamt
Agronegócio

Preços da soja aumentam e comercialização ganha ritmo com altas de Chicago e dólar

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá
Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores

Fechamento da soja no mercado doméstico. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja apresentaram bons ganhos nesta quinta-feira (11) no mercado brasileiro. A comercialização ganhou ritmo. A melhora nos negócios foi determinada pela
combinação de dólar em elevação e de forte valorização dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago.

Veja as cotações nas principais praças

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 183,50 para R$ 186,50

  • Região das Missões: a cotação avançou de R$ 183,00 para R$ 186,00

  • Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 189,00 para R$ 192,00

  • Cascavel (PR): o preço passou de R$ 180,50 para R$ 187,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca valorizou de R$ 190,00 para R$ 194,00

  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 171,00 para R$ 173,00

  • Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 171,00 para R$ 175,00

  • Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 167,00 para R$ 170,00

Soja em Chicago

soja preço cotação pib Chicago

Contratos futuros da soja em Chicago fecharam em alta

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Na véspera do relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a alta do petróleo, a preocupação com o clima no Meio Oeste norte-americano e a alta do dólar sustentaram as cotações.

Os analistas se posicionaram frente ao relatório. O Departamento deve reduzir a sua estimativa para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23. Os estoques para 2021/22 deverão ser elevados.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,471 bilhões de bushels em 2022/23. Em julho, a previsão ficou em 4,505 bilhões de bushels. No ano passado, a safra somou 4,435 bilhões de bushels.

Para os estoques finais, o mercado indica número de 227 milhões para a temporada 2022/23 e de 228 milhões para 2021/22. Em julho, a previsão do USDA era de 230 milhões e 215 milhões, respectivamente.

Em relação ao quadro de oferta e a demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 99,2 milhões de toneladas, contra 99,6 milhões estimados em junho. Para 2021/22, a aposta é de estoques subindo de 88,9 milhões para 88,7 milhões de toneladas.

Subprodutos

soja, óleo, farelo, exportação, fórum

Foto: United Soybean Board/CCommons

O USDA anunciou hoje ainda a venda de 103.400 toneladas de farelo para o México. As exportações semanais americanas somaram 410.500 toneladas. O mercado apostava em número entre 200 mil e 900 mil toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 11,25 centavos de dólar por bushel ou 0,74% a US$ 15,20 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,48 1/2 por bushel, com ganho de 20,75 centavos ou 1,45%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 6,90 ou 1,53% a US$ 456,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 69,30 centavos de dólar, com alta de 1,92 centavo ou 2,84%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 1,41%, cotado a R$ 5,1600. A moeda ganhou força devido às novas incertezas fiscais domésticas com o aumento de 18% aos ministros e servidores do judiciário, além de um movimento de correção.

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.