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Cinema

Millie Bobby Brown critica ódio na internet e sexualização como atriz mirim

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Para a edição de setembro da revista Allure, a atriz Millie Bobby Brown – que também estampa a capa – divide suas opiniões sinceras com relação à internet, a sexualização como atriz mirim e as vantagens e desvantagens de sua carreira em expansão. A intérprete de Eleven da série de sucesso Stranger Things falou sobre como lidava com o ódio enquanto sua imagem crescia sob os holofotes.

“É realmente difícil ser odiada pelos outros quando você ainda não sabe que você é. Então, você começa a se desligar e questionar tipo, ‘Quem eu devo ser? Quem eles precisam que eu seja para eles?’”. No entanto, ela revelou que conseguiu enfrentar esses desafios com a ajuda de amigos e familiares que a incentivaram a “se desenvolver” internamente. Mas Brown também conta que “sempre lutou com a própria identidade” enquanto trabalhava em Hollywood. “Mesmo quando mais jovem, sempre senti que não me encaixava em todos os lugares que estava. Também luto um pouco contra a solidão”.

Após ganhar o estrelado por conta da série da Netflix, a atriz experimentou tanto o sucesso quanto o ódio. Por conta disso, ela excluiu os aplicativos de mídias sociais do celular – embora ela apareça ativa no Instagram e outras redes, uma vez que suas contas são administradas por outra pessoa.

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Alex Bailey
Millie Bobby Brown estrela Enola Holmes, filme da Netflix, ao lado de Henry Cavill e Sam Claflin. Uma sequência chegará em breve no streaming.

A estrela de Enola Holmes também comentou sobre a situação insalubre que teve com o Tik Toker Hunter Ecimovic (agora com 21 anos), que alegou ter tido relações românticas inadequadas com Brown que, na época, tinha apenas 16 anos e namorava com Jake Bongiovi. “Quando você é humilhada publicamente desta maneira, você se sente fora de controle e impotente. Me afastar, saber o meu valor e ver que essa pessoa não tirou nada de mim foi muito empoderador”, conta a atriz sobre o incidente que a deixou vulnerável.

A cada projeto que assume, desde as personagens em séries e filmes, sua marca de beleza Florence by Mills até o seu papel como embaixadora da boa vontade da Unicef, Brown quer inspirar e capacitar uma geração mais jovem. “As meninas merecem uma educação. Jovens em todos os lugares merecem direitos iguais. Você merece amar as pessoas que você quer amar. Seja a pessoa que você queira ser e alcance os sonhos que quer alcançar. Essa é a minha mensagem”.

Em uma participação no podcast The Guilty Feminist com Deborah Frances-White e Susan Wokoma em abril, a atriz conta como é ser uma adolescente. “Eu lido com as mesmas coisas com as quais qualquer jovem de 18 anos está lidando: ser adulta, ter relacionamentos e amizades, ser amado e tentar se encaixar também, enquanto tenta se encontrar neste espaço. A única diferença é que faço isso aos olhos do público”.

Ao completar 18 anos, Brown recebeu muitos comentários com relação à sua aparência mudar radicalmente. “Eu acho que é apenas uma representação do que acontece no mundo em como as meninas são sexualizadas. E eu tenho lidado bastante com isso”. O mesmo sentimento foi compartilhado ao completar 16 anos em 2020, pois na época, a atriz recebeu muitas mensagens inapropriadas e insultos desnecessários. “Parece que os 16 anos está chegando e sinto que a mudança precisa acontecer não apenas nesta geração, mas na próxima. Nosso mundo precisa de gentileza e apoio para que nós, crianças, cresçamos e tenhamos sucesso”.

Em breve, veremos mais de Millie Bobby Brown na 5ª e última temporada de Stranger Things e no filme Enola Holmes 2, produções da Netflix. 


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