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Agronegócio

Equipes de resgate estimam pelo menos 30 desaparecidos na BR-376

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As equipes que atuam na ocorrência de deslizamento na BR-376, no litoral do Paraná, conseguiram interligar as duas frentes de trabalho nesta quarta- (30), unificando as operações de socorro, limpeza e busca de vítimas.

O novo relatório com as atividades desenvolvidas ao longo do dia, enviado à 17h pelo gabinete de crise instituído para acompanhar a situação, também informa que uma segunda carreta foi removida do local.

BR-376

No total, foram retirados três veículos leves e dois pesados, com outros quatro veículos pesados visíveis ainda não removidos.

Até o momento, 54 bombeiros trabalham há várias horas ininterruptamente para avançar nos .

O deslizamento aconteceu na noite de segunda-feira (28) no km 669 da BR-376, que liga o Paraná a Santa Catarina.

Grande quantidade de terra, vegetação e detritos deslizaram sobre as pistas da rodovia, após um forte acúmulo de chuvas na região.

Ainda não há, até o momento, exatidão na quantidade de veículos que estão soterrados e nem a confirmação oficial do total de vítimas no local.

Informações preliminares repassadas em coletiva de imprensa na manhã desta quarta estima que seis carretas e 10 carros de passeio estariam no local, e 30 pessoas podem estar sob os escombros.

O número de pessoas retiradas do local permanece o mesmo desde terça-feira (29). Seis pessoas foram resgatadas com vida e duas, infelizmente, em óbito.

As equipes fizeram a busca de pessoas com câmeras térmicas, que podem detectar sinais de vida, mas os equipamentos não identificaram sobreviventes.

Também está sendo feito o levantamento de informações de eventuais vítimas por meio da identificação das placas dos veículos e proprietários.

A rodovia está nos dois sentidos e não há previsão para liberação do tráfego.

As equipes também está fazendo a drenagem de pontos de permanência de água ao longo da rodovia e no topo da parte que desmoronou.

No período da tarde, houve risco de novo desabamento no local.

Pontos de ruptura, por onde começaram a verter grande quantidade de água, foram percebidos. Isto ocorre pela intensificação das chuvas que já eram constantes. O risco de novos desmoronamentos cresceu.

Fonte: canalrural

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