O delegado-corregedor da Polícia Civil, Marcelo Felisbino, disse que a corregedoria irá investigar a conduta do delegado Civil, Bruno França Ferreira, por invadir uma casa no Condomínio Florais dos Lagos na última segunda-feira (28). A declaração foi feita em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30). Bruno França será investigado por abuso de poder após agir sem mandado e com arma em punho.
Segundo o corregedor, apesar da gravidade dos fatos, é necessário apurar o caso antes de apontar erros de conduta. De acordo com Felisbino, ainda é cedo para comentar punições.
“Primeiro precisamos entender se houve ou não uma conduta punível, ainda não podemos afirmar isso com total certeza, depois que a sindicância concluir que o suspeito teve essa conduta, será necessário identificá-la, qual a culpa e o peso? 1°, 2°, 3° ou 4° grau? E nós temos desde advertências a suspenções e como ele está em estágio probatório, isso conta também, ele ainda precisa passar por essa etapa”, disse à imprensa.
Conforme o delegado, o fato de Bruno estar em estágio probatório faz com que seja necessário agir com cautela antes de ‘colocar a culpa em alguém’.
“Ele não é um servidor estável e ele tem que se atentar a esse fato, por isso que nós temos que tomar cuidado em colocar a culpa em alguém antes do momento, esse é o momento de apurações preliminares. Nós ainda vamos começar as apurações a partir de agora, já existem algumas pessoas que foram intimadas, como os policiais que o acompanhavam, eles estavam no ato e precisamos apurar quais foram as participações deles”, reiterou.
O caso
O delegado é acusado de abuso de autoridade por invadir a casa de uma família no Florais, armado e com dois policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE). Durante a ação, Bruno chegou a apontar a arma e falar que ‘explodiria a cabeça’ de uma mulher.
A confusão começou devido a um desentendimento entre o filho da vítima e o enteado do delegado. As duas famílias já se enfrentam na Justiça devido a rusga gerada pelos adolescentes. Atualmente morando no Florais, a família relatou que precisou deixar o condomínio devido as ameaças.
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Fonte: unicanews