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Agronegócio

Portos do Arco Norte escoam maior parte da soja até outubro, mostra Conab

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O volume de soja escoado pelos portos do Arco Norte atingiu 37,7% do total nacional, de janeiro a outubro, em comparação com 32,6% em igual período de 2021, representando o maior volume entre os portos brasileiros. Os dados fazem parte do Boletim Logístico mensal, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Porto de Santos, no litoral paulista, movimentou 33,6% da oferta nacional da entre janeiro e outubro, ante 27,2% em igual período do ano passado.

Paranaguá (PR) escoou 12,8% das exportações ante 14,2% do exercício anterior, enquanto o porto de Rio Grande expediu 6,5% em comparação com 14,6% do exercício passado.

A origem das cargas para exportação em outubro ocorreu, prioritariamente, nos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

De acordo com o estudo da Conab, para o milho, os portos do apresentaram, no acumulado até outubro, 45,5% da movimentação nacional ante 48,1% no mesmo período do ano anterior.

Na sequência, aparece o porto de Santos escoando, no mesmo período, 35,4% da movimentação total ante 39% do exercício anterior, enquanto pelo porto de Paranaguá foram registrados 12,4% dos volumes embarcados em comparação com 5,5% em igual período do exercício passado.

Segundo a Conab, o forte ritmo das exportações brasileiras de milho tem sido impulsionado pelos excelentes preços internacionais ao longo da , apesar das expectativas recentes, que apontam para uma maior folga no quadro de oferta e demanda mundial.

Internamente, o movimento de alta foi limitado pela resistência de compradores, particularmente os produtores de insumos para o segmento produtor de proteína animal, que preferiu utilizar seus estoques, de olho também na demanda internacional.

Frete

Em Mato Grosso, segundo a Conab, os preços do frete em outubro oscilaram sem grandes impactos. As manifestações ocorridas no período pós-eleitoral não chegaram a afetar o fluxo, uma vez que o estado encontra-se em plena entressafra.

Já em Mato Grosso do Sul, as cotações do transporte de grãos apresentaram nas diversas praças acompanhadas. Mesmo com a demanda aquecida pelo milho segunda safra, que garantiu patamares significativos de movimentação, os preços dos fretes permaneceram pressionados em função da maior oferta de veículos.

No estado de Goiás, acompanhando a diminuição da demanda, os valores do frete apontaram estabilidade nas praças de origem, como Rio Verde e Catalão, e redução em Cristalina e Bom Jesus de Goiás.

No Distrito Federal, a variação nos fretes tem como explicação a forte redução nos níveis de comercialização observados, devido à entressafra ou à observação do quadro de oferta e demanda com possíveis reflexos nas cotações.

Para o Paraná, a baixa comercialização de soja no período entre julho e outubro também repercutiu na demanda por fretes, que se manteve reduzida ou até inexistente.

O estado do Piauí manteve a tendência e registrou queda significativa em outubro, contrariando as expectativas das empresas de fretes da região.

Já na Bahia, os valores do transporte de cargas apresentaram variações positivas e negativas, sinalizando o efeito da demanda por transporte e a oferta de serviços conforme a região produtora.

Para o Paraná, a baixa comercialização de soja no período entre julho e outubro também repercutiu na demanda por fretes, que se manteve reduzida ou até inexistente.

O estado do Piauí manteve a tendência e registrou queda significativa em outubro, contrariando as expectativas das empresas de fretes da região.

Já na Bahia, os valores do transporte de cargas apresentaram variações positivas e negativas, sinalizando o efeito da demanda por transporte e a oferta de serviços conforme a região produtora.

soja, Arco Norte, Porto de Itaqui

Fonte: canalrural

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