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Lei aprovada em SP: prédios não podem mais impedir recarga de carros elétricos

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Finalmente! SP aprova lei que impede prédios de proibirem recarga de carros elétricos

Condomínios em SP não poderão mais proibir carregadores de elétricos sem laudo técnico. Veja as regras da nova lei

A “guerra das tomadas” em São Paulo ganhou um ponto final legislativo. A Alesp aprovou o Projeto de Lei 425/2025, que garante aos moradores o direito de instalar carregadores para carros elétricos em suas vagas, proibindo vetos arbitrários de síndicos e assembleias.

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Pode carregar carro elétrico em condomínio?

Até então, muitos proprietários de veículos eletrificados enfrentavam barreiras burocráticas e negativas baseadas apenas em convenções internas ou decisões de assembleia. Com a nova regra, o condomínio não pode mais dizer “não” de forma genérica.

Carregar carro elétrico em condomínioCarregar carro elétrico em condomínio

Projeto para permitir recarga de elétricos em condomínios segue para sanção. Foto: Imagem gerada por IA

Para barrar uma instalação, a administração do prédio agora é obrigada a apresentar uma justificativa técnica formal. Isso significa que qualquer negativa deve vir acompanhada de um laudo de engenharia que comprove riscos reais à estrutura do edifício ou à rede elétrica.

Quais as regras para os moradores?

Embora o direito seja assegurado, a instalação não é “liberada de qualquer jeito”. O proprietário do veículo continua sendo o responsável por todos os custos e deve seguir um protocolo rigoroso. Veja só:

  • Comunicação prévia: O morador deve informar o condomínio antes de iniciar qualquer intervenção.
  • Responsabilidade técnica: A obra precisa ser executada por um profissional habilitado (com emissão de ART/RRT).
  • Normas técnicas: É obrigatório seguir os padrões da ABNT e as exigências da concessionária de energia local.
  • Medição individual: O condomínio mantém o direito de exigir critérios para a medição individualizada do consumo de energia, garantindo que os demais moradores não paguem pela recarga alheia.

Lei é um divisor de águas

A necessidade dessa regulamentação reflete um crescimento explosivo da frota eletrificada em São Paulo, que saltou de apenas 4,3 mil unidades em 2019 para quase 60 mil veículos em 2025. Como o Brasil ainda carece de uma infraestrutura de recarga pública capilarizada, a recarga doméstica é o “coração” da viabilidade desses carros.

Além disso, o texto olha para o futuro: novos empreendimentos aprovados a partir de agora já deverão prever uma infraestrutura mínima que facilite a instalação desses pontos, evitando reformas custosas no futuro.

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Próximos passos e segurança

O projeto agora segue para sanção do governador. Paralelamente, o Corpo de Bombeiros já estuda protocolos específicos para sistemas de recarga em garagens, visando elevar a segurança coletiva contra incêndios, um ponto que foi central nos debates na Alesp.

Muitos prédios antigos alegam que a rede elétrica não suporta nem um ar-condicionado, quanto mais um carregador.

Com essa lei, você acredita que os prédios vão finalmente se modernizar ou os laudos técnicos continuarão sendo usados para travar as instalações? Comente sua experiência!


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Escrito por

Kawane Licheski

Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

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Kawane Licheski

Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

Fonte: garagem360

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