Cenário Político

Gilberto, suplente do União Brasil, apoia sucessão com Pivetta e visa papel de destaque em 2026

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O secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo (União Brasil), afirmou que defende a continuidade do atual grupo político no comando do Estado, com o vice-governador Otaviano Pivetta como nome para a sucessão em 2026, e declarou que, caso dispute as eleições, não pretende apenas compor chapas ou atuar de forma secundária. “Eu já manifestei publicamente que eu não queria ser só um coadjuvante para eleger alguém. Eu quero e vou trabalhar para ser um dos escolhidos”, disse.
A declaração foi feita durante entrevista ao . Gilberto é suplente de deputado estadual e afirmou que seu futuro político está diretamente ligado ao cumprimento do calendário legal e às entregas previstas na área da saúde até março do próximo ano, prazo em que teria de deixar o cargo caso decida disputar as eleições.
Segundo o secretário, a prioridade nos próximos meses é concluir uma série de entregas estruturais na Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), incluindo novas instalações do Hemocentro, do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cermac), do Hospital de Alto Botelho, da central de logística e abastecimento, da Escola de Saúde Pública e do Hospital Regional de Alta Floresta. “Essa lufada de entrega é até março”, afirmou.
Gilberto destacou que sua trajetória na saúde pública alterou sua visão pessoal e profissional, e afirmou que hoje sua principal motivação é a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele relatou que chegou ao comando da SES após atuar por anos na área da educação e que as experiências pessoais vividas ao longo desse período o aproximaram da política de saúde.
Sobre a possibilidade de candidatura em 2026, o secretário disse que ainda fará avaliações políticas e partidárias, observando as regras de filiação e o cenário eleitoral. Embora esteja filiado ao União Brasil, partido do governador, Gilberto admitiu que analisa convites de outras siglas, como PRD, Podemos e Republicanos. Segundo ele, a decisão será tomada de forma coletiva, levando em conta a viabilidade eleitoral.
“O voto legenda é importante. Eu tive mais votos do que 11 deputados que foram eleitos, mas a matemática partidária pesa”, afirmou, ao comentar o resultado das eleições passadas. Gilberto ressaltou que, para concorrer novamente, buscará uma legenda que lhe ofereça maior probabilidade de eleição.
Apesar disso, o secretário reforçou sua fidelidade ao grupo político liderado por Mauro Mendes e Otaviano Pivetta. Ele afirmou que, independentemente de ser candidato ou não, estará ao lado do grupo nas eleições de 2026. “Se for o Pivetta o nosso candidato, eu vou trabalhar pela eleição dele”, disse.
Gilberto também comentou a possibilidade de outros nomes disputarem espaço dentro do União Brasil, como o senador Jayme Campos. Segundo ele, é legítimo que lideranças do partido se coloquem à disposição, e que a definição do candidato ocorrerá no momento oportuno. “Se for essa a decisão do partido, nós estaremos trabalhando pela eleição dele”, afirmou.
Ao final da entrevista, o secretário afirmou que sua eventual candidatura não está condicionada à disputa majoritária, mas à possibilidade de continuar contribuindo com a política pública de saúde. “Se for candidato, vou trabalhar para ser escolhido. Se não for, continuo trabalhando até o último dia para entregar resultados”, concluiu.

 

Fonte: Olhar Direto

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