A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas) é uma região que vai da África até a América do Sul, passando pelo Sudeste e pelo Centro-Oeste do Brasil, onde o campo magnético da Terra é mais fraco.
Isso acontece porque esse campo (que funciona como um escudo, desviando prótons e elétrons vindos do Sol) não é uniforme: ele depende do movimento dos metais líquidos que preenchem o núcleo do planeta. A Amas existe há pelo menos 10 milhões de anos. Mas agora, como mostra um novo estudo (1) da European Space Agency, está ficando maior. Ao longo do período analisado, os últimos 11 anos, a anomalia passou a cobrir mais 0,9% do planeta.
Também se tornou mais anômala: no ponto mais fraco, seu campo magnético caiu para apenas 22 microtesla (menos da metade do normal, 50 microtesla). Em compensação, uma área na Sibéria, que tem o campo magnético mais intenso do planeta, ganhou força no mesmo período: lá o campo aumentou para 61,6 microtesla.
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Fonte 1. “Core field changes from eleven years of Swarm satellite observations”.
Fonte: abril






