Desde o fim de , fãs seguem revisitando cada reviravolta da série. A mais recente teoria propõe uma releitura radical: e se Elena Gilbert nunca tivesse sobrevivido ao acidente que matou seus pais? Nesse cenário, toda a narrativa seria uma projeção criada enquanto sua mente tenta compreender a própria morte, transformando a jornada da protagonista em um processo simbólico de despedida.
A teoria de The Vampire Diaries revisita toda a mitologia criada para Elena e Mystic Falls
Os primeiros sinais estariam logo no início da série. Elena aparece isolada, escrevendo em seu diário para tentar lidar com o trauma. A frase “hoje será diferente” ganha outro sentido nessa interpretação: não um ato de esperança, mas uma tentativa de manter viva uma rotina que já não existe. A repetição entre o acidente dos pais e o momento em que ela própria se afoga reforça a hipótese de que vida e morte se confundem em sua percepção.
A própria Mystic Falls seria uma manifestação mental. A cidade, sempre envolta em acontecimentos trágicos, funcionaria como um espaço onde vivos e mortos coexistem porque Elena não consegue distinguir quem realmente partiu. A recorrência de ressuscitações e memórias apagadas refletiria o ciclo do luto: negação, barganha, perda e repetição constante.
Dentro dessa lógica, Stefan e Damon deixariam de ser apenas irmãos rivais. Eles simbolizariam aspectos internos de Elena. Stefan representaria sua ligação com a vida e o peso das recordações; Damon, o impulso de fuga e o desejo de abandonar a dor. A disputa entre eles seria, na verdade, a luta interna da protagonista para aceitar o que aconteceu. Já Katherine funcionaria como o espelho distorcido de tudo o que ela teme: a parte de si que tenta sobreviver a qualquer custo.
Essa leitura alternativa também altera a interpretação do final da série. Quando Elena reencontra seus pais em uma versão pacífica de Mystic Falls, o momento não seria uma despedida após uma longa vida, mas a aceitação definitiva de que nunca saiu daquele acidente. É o fim de uma ilusão criada para suportar a perda, um encerramento simbólico de um estado entre mundos.
Fonte: adorocinema






