A polêmica em torno da Cor do Ano 2026 da Pantone: Entenda o motivo por trás da controvérsia

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Pantone acaba de anunciar a Cor do Ano 2026, a PANTONE 11-4201 Cloud Dancer, descrita como ‘um branco billowy imbuído de serenidade, que convida ao verdadeiro relaxamento e foco, permitindo que a mente vague e a criatividade respire”. Mas o que exatamente a empresa, que é referência global no assunto, quer dizer com isso? A te explica!

O que representa a Cloud Dancer, eleita Cor de 2026 pela Pantone

Entre muitas reações negativas e das dúvidas sobre o porquê de esse ser o tom para o próximo ano, a Pantone – que padronizou o sistema de cores e também possui uma influência enorme em diversas indústrias, inclusive a da moda – revela os motivos por trás dessa decisão.

Leatrice Eiseman, diretora executiva do Pantone Color Institute, revela que uma tonalidade etérea, tipo o Cloud Dancer, serve como um símbolo de influência calmante numa sociedade frenética que está redescobrindo o valor da reflexão silenciosa. 

“Nesse momento de transformação, em que estamos reimaginando o nosso futuro e nosso lugar no mundo, a cor do próximo ano oferece uma promessa de clareza”, afirma Eiseman.

Isso significa que Cloud Dancer teria vindo para trazer uma reflexão a respeito da desarmonia que nos rodeia, em que ouvir as vozes do nosso eu interior pode ser difícil. “É uma declaração consciente de simplificação, essa cor melhora nosso foco, proporcionando a libertação da distração e das influências externas”, ela conclui em post feito no Instagram.

A essência da Cor Pantone do Ano 2026, portanto, funcionaria como um lugar de reflexão, permitindo novos caminhos de criatividade.

Por que a escolha gerou polêmica?

A notícia não agradou muita gente, e a galera começou a fazer críticas negativas e memes nas redes sociais, dizendo que a escolha seria sem graça. “A cor do ano da Pantone para 2026 é branco. Cada vez mais inimigos da diversão”, brincou uma pessoa no X (antigo Twitter). “Pantone é LUX”, disse outra, como referência à capa do álbum mais recente da cantora Rosalía.

Já o arquiteto João Gabriel, apontado em 2024 pela Casa Vogue como um dos 50 nomes que estão transformando a arquitetura brasileira, refletiu sobre como o tom pode remeter à tendência da estética clean girl. “Tão triste que tiveram que colocar um azul ali no fundo pra ficar menos triste. Branco (pigmento) é ausência de cor. O chato que agora vão usar a tendência (de fora) pra justificar as casas ‘clean girl’ por aí. BRASIL É COR. E temos nossas próprias tendências.”

Ainda surgiram comentários em relação à arte feita com inteligência artificial para anunciar a cor: “Meu Deus, será que podemos ter uma revolução criativa com humanos, e não com IA, e trazer um pouco de cor ao mundo?”.

Apesar das críticas, teve sim quem gostasse e elogiasse a cor.

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