Desde o final de novembro, está em cartaz no Museu Judaico de São Paulo a exposição Lasar Segall: sempre a mesma lua, proporcionando um mergulho na obra do artista que nasceu na Lituânia em 1889 e se radicou no Brasil em 1923.
Realizada em parceria com o também paulistano Museu Lasar Segall, a mostra reúne 60 obras de diferentes expressões artísticas, que vão de documentos inéditos a pinturas, passando ainda por gravuras, desenhos e aquarelas. A exposição pode ser visitada até 5 de abril de 2026, de terça-feira a domingo, com entrada gratuita aos sábados.
Destaques da exposição
Com curadoria de Patricia Wagner, a exibição parte da presença constante da lua na obra de Segall para recontar sua trajetória de vida e artística. Trabalhos de seu período vivendo na Alemanha são colocados lado a lado com as cores tropicais que entraram em seu mundo após a imigração para o Brasil, mesclando elementos da tradição e identidade judaica com expressões típicas da modernidade.
Entre as 60 obras escolhidas para integrar a mostra, merece destaque Eternos caminhantes, pintura de 1919 que foi confiscada pelo nazismo em 1937 e exibida como um exemplo de “arte degenerada” pelo regime genocida. Trabalhos que integram coleções particulares, como Morro vermelho, de 1926, também fazem parte da exposição.
Trajetória do artista
Lasar Sagall nasceu em Vilnius, na Lituânia, em 1889. Após crescer em um lar marcado pela ortodoxia religiosa, estudou nas academias de Berlim e Dresden, na Alemanha, e construiu uma obra marcada por rupturas, convertendo-se em um membro da vanguarda expressionista.
No Brasil, país onde se estabeleceu em 1923 e do qual posteriormente se tornou cidadão, também foi um influente nome do movimento modernista. Morreu em São Paulo, em 1957, e dez anos mais tarde sua casa-ateliê virou o Museu Lasar Segall, dedicado a preservar seu legado ainda hoje.
Serviço
Lasar Segall: sempre a mesma lua
Quando? Até 5 de abril de 2026. De terça-feira a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h30).
Onde? Museu Judaico de São Paulo – Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista – São Paulo.
Quanto? R$ 24 a inteira, com possibilidade de meia-entrada. Entrada gratuita aos sábados. Mais informações no site.
Fonte: viagemeturismo






