O volume de energia desviado seria suficiente para abastecer uma cidade como Chapada dos Guimarães por cinco meses, evidenciando o tamanho do desequilíbrio provocado pelo esquema clandestino.
As investigações apontam que o empresário mantinha um sistema sofisticado para mascarar o consumo real e burlar o medidor, prática criminosa que coloca em risco a segurança e afeta diretamente a qualidade do fornecimento para milhares de consumidores. Entre os investigados está um ex-colaborador terceirizado da concessionária.
“A empresa repudia qualquer conduta ilícita e mantém atuação permanente no combate ao furto de energia, fornecendo às autoridades todas as informações necessárias para as investigações,” disse Luciano Lima, gerente de combate a perdas da Energisa.
A Ignis Justiça integra a Operação Energia Limpa, conduzida ao longo de todo o ano em conjunto entre as forças de segurança e a Energisa e que já resultou em mais de 120 prisões em Mato Grosso em 2025. A força-tarefa tem como foco identificar as fraudes, responsabilizar seus operadores e reduzir os impactos socioeconômicos causados pelo furto de energia, crime previsto por lei no artigo 155 do Código Penal.
“São resultados de um trabalho conjunto firme e contínuo entre a Energisa e as forças de segurança. Fraudes dessa magnitude prejudicam toda a população e comprometem a segurança do sistema elétrico. Cada operação bem-sucedida reforça nosso compromisso de responsabilizar quem comete esse crime e proteger os consumidores de Mato Grosso”, reforçou Luciano.
A força-tarefa promete novas ações nos próximos dias com o objetivo de reduzir danos, responsabilizar envolvidos e impedir que crimes desse porte continuem prejudicando toda a sociedade.
Fonte: leiagora






